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O poder do cumprimento: Um gesto simples que transforma


Por: Jorge Antonio Salem
Data: 10/04/2025
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              Hoje, enquanto caminhava pelas ruas do nosso município, decidi prestar um pouco mais de atenção às pessoas ao meu redor. Em meio à correria do dia a dia, geralmente estamos tão centrados em nossos próprios pensamentos e compromissos que quase não notamos quem passa por nós. Podendo assim, as vezes sermos deselegantes.

Caros leitores, já pararam para refletir sobre isso?

Quantas vezes passamos por alguém na rua, em silêncio, como se fosse apenas mais um rosto entre tantos? E, no entanto, cada pessoa que cruza nosso caminho carrega suas próprias histórias, suas alegrias, suas dores e preocupações. Muitos podem pensar: “Não devemos nos meter na vida dos outros”. E eu concordo. Não é essa a intenção. O que proponho aqui é apenas uma pausa, uma pequena reflexão sobre algo simples, mas profundamente significativo: o ato de reconhecer o outro.

Não precisamos abordar alguém e perguntar como está sua vida. Mas, ao cruzar com essa pessoa, o mínimo que podemos fazer é cumprimentá-la. Um bom dia, um aceno de cabeça ou até mesmo um leve sorriso pode fazer toda a diferença no dia de alguém — e, curiosamente, também no nosso.

Vivemos em uma cidade pequena, onde muitos se conhecem, mas nem todos se cumprimentam. Nas minhas caminhadas, percebo a surpresa no olhar das pessoas quando as saúdo. Isso me fez pensar: será que o simples cumprimento se tornou tão raro que chega a causar espanto? Será que estou sendo uma exceção?

Essa dúvida me levou a escrever este texto e a repassar a reflexão a vocês: vocês costumam cumprimentar as pessoas que encontram na rua, ou desviam o olhar?

Esse pequeno gesto, que parece tão banal, carrega em si um valor enorme: o da empatia.

Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de tentar imaginar o que ele está sentindo, de partilhar, ainda que por um breve instante, uma conexão humana. Não significa invadir, julgar ou interferir. É, muitas vezes, apenas reconhecer a existência do outro com respeito, dignidade e gentileza.

Claro, todos temos nossos momentos de distração. Às vezes, estamos tão imersos em nossos pensamentos que não notamos quem passa ao nosso lado. E tudo bem. Isso pode também acontecer. Mas, sempre que possível, vamos tentar estar um pouco mais presentes, mas atentos aos nossos irmãos. Vamos olhar ao redor com mais atenção, com mais sensibilidade, e abrir espaço para pequenos gestos que fazem grande diferença.

Praticar empatia não exige grandes ações. Começa com atitudes pequenas: um olhar atento, uma palavra simples, uma saudação sincera. E se a isso somarmos um pensamento positivo ou até mesmo uma prece silenciosa, contribuiremos, de forma discreta, mas poderosa, para um mundo mais humano, mais gentil e mais conectado e melhor.

Que tal? Vamos começarmos hoje?


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