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Os filhos de Israel passaram 400 anos no Egito e quase todo esse tempo debaixo de dura escravidão e sofrimento. Eles foram sujeitados a trabalhos forçados e cercados pela morte o tempo todo. A vida debaixo desse jugo era muito amarga (Êxodo 1.14).

No Egito, os israelitas não podiam adorar o Deus verdadeiro e nem mesmo procriar, pois, por ordem do rei egípcio, as crianças do sexo masculino deveriam ser mortas imediatamente após o parto (Êx 1.15,16).

Israel gemia sob a servidão, mas YHWH, o eterno Deus, lembrou-se de sua aliança feita com Abraão, com Isaque e com Jacó e atentou para aquela situação (Êx 2.24). Havia chegado a hora da libertação!

Moisés foi levantado por Deus e, debaixo da mão do Todo-Poderoso, regressou ao Egito para confrontar, através das pragas, Faraó e todos os deuses do panteão egípcio e chamar o povo do SENHOR à liberdade. A décima praga foi o golpe final. Através dela, o SENHOR executou “juízo sobre todos os deuses do Egito”.

No limiar da libertação, foi instituída por Deus a Páscoa (Êxodo 12). Tratava-se de uma celebração familiar onde o acompanhamento era muito simples: ervas amargas, para lembrar a história amarga da escravidão, e pães asmos, simbolizando a pressa para o novo começo, e o elemento principal que era um frágil cordeiro (ou um cabrito).

Os filhos de Israel deveriam escolher um cordeiro de um ano, sem defeito, assá-lo e consumi-lo por inteiro. No décimo quarto dia de Nisã, deveriam imolar o cordeiro e esfregar o sangue desse animal “em ambas as ombreiras e na verga da porta”.  A família que estivesse com esse sinal de sangue estaria protegida do anjo da morte que Deus enviaria para fazer justiça. Quando Deus visse o sangue, passaria por eles e não sofreriam praga destruidora (Êx 12.13). O cordeiro deveria morrer para que eles vivessem. “Pesach”, o termo hebraico para Páscoa, significa “passar por cima” e retrata a imagem do Deus que protege e salva o seu povo da escravidão e da morte, redimindo-o por meio do sangue de um sacrifício substitutivo.

A redenção de Israel do Egito apontava para a redenção que pecadores têm em Cristo Jesus, nosso SENHOR. Passados 1440 anos da instituição da Páscoa e do Êxodo de Israel do Egito, Deus enviou seu Filho, Jesus Cristo, na plenitude do tempo, “para resgatar os que estavam sob a lei, a fim que recebêssemos a adoção de filhos” (Gálatas 4.5).

É digno de nota que, no início do seu ministério terreno, Jesus foi apontado pelo profeta João Batista como o “Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Cristo é o sacrifício escolhido por Deus para perdoar os pecados de todos aqueles que creem nele (Leia 1 Pe 1.18-20).

Muitas pessoas admiram a vida de Jesus e seus os ensinamentos e até o reconhecem como “um grande sábio”, mas não aceitam sua morte na cruz. Isso lhes parece loucura.  Contudo, foi por sua morte que o preço pela nossa redenção foi pago cabalmente (Mt 20:28; 26:28; Jo 3:14-17; 10:11; Ef 1:7; 1 Tm 2:5, 6; Hb 9:28; Ap 5:9). Ele obedeceu perfeitamente a lei de Deus, pregou a mensagem do Reino, mas, exatamente durante a celebração da Páscoa, foi traído, preso, crucificado e morto, porém, ao terceiro dia ressuscitou vencendo a morte. Jesus foi nosso substituto naquela cruz; ele, sem pecado nenhum (sem defeito), morreu em nosso lugar e sofreu o julgamento por nosso pecado para nos libertar do juízo divino da morte (Is 53:4-6; 1 Pe 2:24).

É curioso que no momento em que o sumo sacerdote estava amarrando o cordeiro que seria sacrificado na Páscoa, às nove horas da manhã, Jesus estava sendo pregado na cruz, do outro lado do murro. Mais tarde, enquanto o frágil animal era imolado pelo sumo sacredote, Jesus Cristo se entregava em sacrifício pelos pecados do povo de Deus para libertá-los verdadeiramente. Jesus encarnou a Páscoa. Foi o Cordeiro que morreu para que pudéssemos viver. Ele é o nosso cordeiro pascal que foi sacrificado (1 Co 5.7). Ele é o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!

Querido leitor, por amor, Jesus bebeu o cálice da ira no lugar de pecadores para livrá-los do anjo da morte, e ressuscitou ao terceiro dia para dar real esperança. Deus é justo, mas, por sua infinita graça, enviou seu único Filho para que todo aquele que nele crê encontre perdão, liberdade do pecado e da culpa para uma nova vida, a vida eterna e abundante que tanto carecemos. Creia em Cristo Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

 

Ao Deus Eterno e ao Cordeiro seja a glória pelos séculos dos séculos. Amém!

Rev. Azael Lino Barros de Araújo

Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil em Nova Esperança

Azael Araújo

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