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Medo do invisível e esperança à vista


Por: Ana Maria dos Santos Bei Salomão
Data: 09/06/2021
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Temor, medo, tristeza, angústia, desespero, depressão, sentimentos que têm inundado nossas vidas.  Invisível aos nossos olhos, mas real, e  cada dia mais presente. Um vírus mudou nossas vidas. Travamos uma guerra contra, ao que não podemos palpar e ver.

            Nossa liberdade foi tirada. Nosso direito de respirar, sentir o ar fresco, tocar e acariciar nosso rosto foi diminuída, agora só podemos fazê-lo com o uso das máscaras. Não podemos mais exibir nosso sorriso. Aprendemos a sorrir com os olhos. Eles ganham nova função, não apenas da visão, mas para expressar alegria, tristeza, raiva, entre outros.

            Não podemos mais abraçar nossos amigos como outrora, é necessário manter distância. Beijar então, nem pensar. E isso é coisa difícil para nós brasileiros, conhecidos como um povo alegre, amistoso e carinhoso.

            O ambiente virtual tem ganhado espaço, e reuniões, cursos, conversas entre parentes e amigos, têm acontecido apenas através desta forma. Frio, sem calor humano, sem vida, mas necessário.

            Mas, até quando? Muitos se perguntam. Até quando teremos que viver desse modo?

            Bem, devo dizer que acredito que será logo. Não como conhecíamos anteriormente, mas com mais liberdade.

            E a maneira para conseguir nossa vida de volta, é através da vacina, que já chegou para algumas pessoas, e estará chegando para outras em breve.

            Porém, não pense que tomando a vacina você poderá sair, sem máscara, abraçando, participando de festas. É preciso ter calma, paciência. Só depois que uma grande parcela da sociedade tomar a vacina, é que poderemos fazer isso.

            O que me entristece, é saber que muitas pessoas, embora saibam da importância da vacina, negam tomá-la, e ainda não usam máscara, ou usam de forma inapropriada, se aglomeram, não praticam a etiqueta respiratória, e não fazem uso do álcool em gel.

            Não entendem que, com essa postura, elas não só correm risco, como podem prejudicar a saúde das pessoas a sua volta.   Falta de empatia e amor para com o próximo. Egoísmo, o que não me admira, pois, esse é o sentimento que tem se fortalecido cada dia mais na nossa geração atual.

            E a pandemia deveria nos ensinar o contrário, que só conseguiremos sair dela, através do esforço conjunto, um deve apoiar o outro, todos devem olhar, e seguir numa mesma direção. Pois só assim poderemos vencer este mal, e ter nossa vida novamente.

            Acredite na ciência, tome a vacina quando chegar a sua hora, tenha fé, em breve tudo ficará bem.

 

Ana Maria dos Santos Bei Salomão

Enfermeira Obstetra e Especialista em Fisiologia Humana

 

 

                       

 

           

Ana Maria dos Santos Bei Salomão

Responsável pela Coluna Saúde em Pauta.


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