Idiota é quem não dramatiza a vida
Um dos romances mais inquietantes e que está dando o que falar em todo mundo, com um título que nos coloca diante da parede e nos faz pensar o que é a verdadeira arte e a realidade que transpõe a ficção. Finalista do Prêmio Pulitzer chega ao Brasil por meio da Companhia das Letras uma verdadeira obra de arte instigadora para nos fazer pensar quem somos de verdade nesta hipocrisia e idiotocracia, descobrir a nossa essência por meio de irreverência e leitura original.
Sim estamos todos diante de um retrato fugaz e ao mesmo tempo delirante e emocional sobre a vida. Elif Batuman consegue dramatizar com destreza as incertezas da vida, o grande ápice de ser escritor e ter o seu anonimato revelado para o mundo, e uma protagonista que está prestes a entrar na vida adulta e precisa atravessar a porta das oportunidades.
Desculpe a intromissão na sua casa crítica, mas idiota é quem não lê este livro que vai te dar um empurrão para descobrir que ao se reinventar também encontramos em Selin amor, vida e linguagem deliciosamente viciantes.
Para os que amam livros, para os quem amam épicos e estão sedentos de uma imersão de erudição com boas doses de comicidade mundana.
E fica esta dica mais que especial para presentear as mulheres neste dia mais que especial de comemorar e acreditar em tempos sem violência e dor, pois é uma obra brilhante e que nos coloca diante de um patamar que com irreverência e elegância podemos mudar o mundo ao nosso redor.
Onde encontrar:
E nas melhores livrarias do país onde a arte se torna democracia e criticidade de qualidade.
Aplausos em rosas
Neste dia nacional da mulher vamos aplaudir em rosas e com erudição, valorize a mulher que existe em você e que você ama, ajude a combater o feminicídio em nosso país.
Ria por último
Sou idiota
Mas...
Sou convicto
Sou artista
Sou idiotocracia
Que se torna
Muito mais forte
Que qualquer
Alegoria
Roberth Fabris
Roberth Fabris
Roberth Fabris é crítico de cinema e artes, Mestre em Letras, arte educador, autor da obra aclamada pela crítica e público O Retorno do Pequeno Príncipe, e da obra prima Xeque Mate, que agrada gregos e troianos, e idealizador do projeto cultural Mundo Gee