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Falta um ano para as eleições municipais


Por: José Antônio Costa
Data: 04/10/2019
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Daqui um ano, no dia 04 de outubro de 2020, se Deus nos permitir será a votação para escolha de prefeitos e vereadores. Aos poucos, em rodas de conversas daqueles que gostam da política municipal começam a surgir nomes e especulações de possíveis candidatos que almejam a cadeira ocupada por Moacir Olivatti.

Acredito que a eleição do próximo ano trará uma reedição da disputa de 2004. Naquela ocasião Maly Benatti e Moacir Olivatti disputaram o pleito juntamente com a candidata do PT, Edenilce de Fátima do Nascimento Lima. Maly foi eleita com 7.890 votos ou 49,92% dos votos válidos. Moacir fez 7.140 votos ou 45,17% dos votos e Edenilce terminou em terceiro com 775 votos ou 4,9%.

O tempo passou. Maly foi reeleita em 2008. Moacir foi eleito prefeito em 2016. É certo que em 2020 o nome de ambos estará nas urnas numa polarização natural para a eleição de Nova Esperança.

Rafael Kreling, atual vice-prefeito também almeja disputar o cargo de chefe do executivo. O ex-prefeito Gerson Zanusso ainda ostenta carisma e popularidade. Fábio Yamamoto, ex-vereador e vice-prefeito volta a ter o nome mencionado no cenário político. Neguinho Teodoro e Subtenente Nogueira também são citados.

Da Câmara Municipal, o vereador Carlos Roberto da Silva é cotado para disputar o cargo de prefeito. O atual chefe do Detran, Tuna Basso é lembrado com frequência. O advogado Edson Elias já mencionou o desejo em disputar a eleição. O médico pediatra Mohamad Hussein Abdallah tem se colocado como pré-candidato. O ex-prefeito Silvio Chaves também não descarta a disputa. O atual presidente estadual do PTC, Alexandre Discioli trabalha nos bastidores para viabilizar candidatura própria no município.

No tabuleiro político as peças são mexidas com frequência, acrescentaria a lista novas opções para o cargo de vice-prefeito sendo os nomes da diretora, professora Grazielli Lago e da médica Maria Amélia Roveri Molina Belentani. As especulações ainda apontam o ex-vereador Décimo Caetano, Junior Moser e Victor Benatti. E quem sabe até o ex-prefeito Gerson Zanusso.

O que teremos para a eleição municipal? Poderia dizer que assim como o amor que às vezes pede para superar, esquecer, perdoar e até em alguns casos ter misericórdia, na política a postura de quem deseja ser candidato a prefeito, vice-prefeito ou vereador irá exigir isso de alguns. Conhecimento e lembrança, entender e participar. Tudo parece na natureza regido pelo princípio da necessidade, enquanto na política tudo segue a oportunidade.

Embora na teoria muitos sejam cotados, na prática, alguns poderão compor a chapa a vice-prefeito (a). De todos esses nomes apenas três ou quatro disputarão o pleito. Ainda falta um ano, todavia o segredo para a vitória política é a articulação prévia.

O desânimo generalizado do eleitor para com os políticos não pode ser argumento para “o tanto faz” dos candidatos apresentados. Mesmo alguns eleitores admitindo que faltem líderes firmes, dirigentes confiáveis e gestores consistentes, a democracia existe em função da cidadania. Sem povo não tem democracia. Sem voto não tem eleição.

 

“Os políticos não conhecem nem o ódio, nem o amor. São conduzidos pelo interesse e não pelo sentimento”. Philip Chesterfield (1694 – 1773), político e escritor inglês

José Antônio Costa


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