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É o fim dos tempos?


Por: José Antônio Costa
Data: 15/03/2019
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O ano de 2019 começou muito trágico para o Brasil. Inúmeras pessoas morreram soterradas pela lama da barragem da Vale na cidade de Brumadinho – MG. O fogo matou 10 adolescentes no Centro de Treinamentos do Flamengo. O jornalista Ricardo Boechat morreu em um acidente de helicóptero. No Rio de Janeiro, enchente no início de fevereiro vitimou mais de 7 pessoas. Até o momento que escrevia esta coluna havia subido para 13 o número de mortos após das fortes chuvas em São Paulo. Seria o fim dos tempos?

Os números aumentam quando consideramos as diversas mulheres que perderam a vida vítimas de feminicídio. Na quarta-feira, 13 de março, o país foi abalado com o massacre na Escola Professor Raul Brasil em Suzano na Grande São Paulo, quando um pouco antes das 10 horas, dois jovens armados atacaram adolescentes e funcionários na hora do intervalo e mataram oito pessoas, feriram nove e cometeram suicídio. Quanta tristeza em pouco mais de 70 dias.

Algumas das tragédias acima narradas seriam evitadas com obras de prevenção de enchentes, rigor do Estado na fiscalização em relação a segurança e uma variedade de explicações e argumentos.

Curiosamente, quando escrevia o texto, lembrei que li pela manhã sobre Stephen Hawking. Cientista renomado, nasceu em Oxford, Inglaterra, no dia 9 de janeiro de 1942, e morreu há exatamente um ano, em 14 de março de 2018.

Hawking viveu 76 anos e foi um dos mais notáveis cientistas da história. Stephen dedicou sua vida e o conhecimento científico que possuía para defender a origem do Universo e da vida como fruto do acaso, além de ridicularizar a existência de Deus.

Hawking reconhecia que “estamos ficando sem espaço, e os únicos lugares a serem encontrados são outros mundos. É hora de explorar outros sistemas solares. Espalhar-se pode ser a única coisa que vai nos salvar de nós mesmos. Estou convencido de que os humanos precisam sair da Terra”.

Concordo com a afirmação da Hawking, “os humanos precisam sair da Terra”. Mesmo sendo ateu, Hawking, estimulou a confiança dos cristãos nas promessas de Deus, pois esses almejam o Céu.

O massacre em Suzano não é um caso isolado do cenário de guerra nas escolas. No ano passado em Medianeira, aqui no Paraná, dois alunos ficaram feridos após um ataque. Em outubro de 2017, o vigia de uma creche na cidade de Janaúba/MG, ateou fogo em alunos e nele mesmo. Oito crianças e uma professora morreram. Ainda naquele ano, um estudante de 14 anos aturou dentro da Escola e matou dois.

Em 2003, em Taiúva (SP), um ex-aluno invadiu a Escola atirou em alunos, professores e funcionários e depois se matou. No ano de 2011, em Realengo, zona oeste do Rio de Janeiro, 12 adolescentes, sendo dez meninas e dois meninos morreram no massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira. Ainda em setembro daquele ano, um aluno atirou contra a professora numa Escola de São Caetano do Sul (SP). Todos os casos tem em comum o relato de alunos e ex-alunos que foram humilhados no ambiente escolar.

Ainda não se sabe o que motivou o crume na Escola Raul Brasil. Testemunhas dizem que os atiradores pareciam querer vingar, outras levantaram questões sobre bullying e algumas pessoas veem semelhanças com o massacre em Columbine, ocorrido nos Estados Unidos em 1999.

Por acreditar na Bíblia, espero com confiança a promessa de Apocalipse 21:4 que destaca, “E Deus enxugará de seus olhos toda lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas”. Enquanto estivermos aqui ainda as notícias tristes nos acompanharão. No Céu, tudo isso será passado.

José Antônio Costa


Anuncie com Jornal Noroeste
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