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Fake News um mal a ser extirpado


Por: Ana Maria dos Santos Bei Salomão
Data: 01/10/2019
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Ideias  infundadas, desinformação ou informações equivocadas têm levado um grande número de pessoas a não se vacinar e não vacinar seus filhos.

            Vivemos num mundo globalizado, onde a circulação de pessoas é intensa e cada vez mais pessoas tem viajado para outros países em busca do saber, ou conhecer novas culturas ou até mesmo a busca de trabalho, assim os vírus acabam chegando pelas pontes aéreas brasileiras e a única maneira de evitar doenças que outrora estavam controladas ou até erradicadas  é através da vacinação.

            É o caso do sarampo;  o Brasil recebeu em 2016 da Organização Pan- Americana de Saúde (OPAS) um certificado de território livre da doença, mas agora voltou aparecer novos casos e surtos em todo o Brasil. Mortes em decorrência de sarampo não ocorriam desde 1997 no país.

            Segundo Claudio Maierovitch, “Se o país estivesse com altas taxas de cobertura vacinais, a circulação do vírus com os fluxos migratórios não seria problema.

            Mas não é só o sarampo, casos de caxumba tê m avançado e assustado o país, e acometido não só crianças mas também pessoas entre 15 e 30 anos, que possivelmente não foram vacinadas quando crianças.

            Ambos são preveníveis através da tríplice viral que é fornecida gratuitamente em qualquer posto de saúde espalhado em todo o país.

            O Brasil tem um excelente calendário de vacinação, oferecida pela rede pública e privada que confere imunidade à várias doenças de forma segura e eficaz.

            Ainda bem que temos vacinas que combatem doenças, é um absurdo, um ato de irresponsabilidade termos ao nosso alcance vacinas e não fazer uso delas. Como você explicaria se um dia seu filho adoecer ou morrer de uma doença prevenível por vacina?

            A vacina te protege e protege a pessoa que está ao seu lado, pense nisso.

            Preocupado com o efeito devastador e impactante que as fake News tem assolado a população brasileira, semeando inverdades e plantando desconfiança nos meios de comunicação, seja através de redes e grupos de WhatsApp.

            O Ministério da Saúde, em agosto de 2018 lançou um programa que funciona pelo WhatsApp; basta encaminhar a notícia para a pasta, que apura com a área responsável e responde com um selo de falso ou verdadeiro. Até março de 2019, foram recebidos 7852 mensagens, sendo que 1400 eram fake News.

            Mas como identificar fake News?

            O Ministério da Saúde dá algumas dicas:

            Oito passos para identificar fake News:

            - Avalie a fonte, o site, o autor do conteúdo

            Muitas páginas publicadoras de fake News têm nomes parecidos com endereços de sites de notícias. Portanto, avalie o endereço e verifique se é confiável. Também veja se outros conteúdos da página são duvidosos.

            - Avalie a estrutura do texto

            Sites que divulgam fake News costumam apresentar erros de português, de formatação, letras em caixa alta e uso exagerado de pontuação.

            - Preste atenção na data da publicação

            Veja se a notícia ainda é relevante e se está atualizado.

            - Leia mais que só o título e o subtítulo

            Leia a notícia até o fim. Muitas vezes, o título e o subtítulo não condizem com o texto.

            - Pesquise em outros sites de conteúdo

            Duvide se você receber uma notícia bombástica que não esteja em outros sites.

            - Veja se não se trata de site de piadas

            Alguns sites de humor usam da ironia para fazer piada.

            - Só compartilhe após checar se a informação é correta

Não compartilhe por impulso. Você é responsável por aquilo que compartilha.

-Use o Saúde Sem Fake News

Mande a mensagem que considera duvidosa sobre saúde para o novo canal do Ministério da Saúde.

Fonte: Ministério da Saúde

O serviço funciona assim: uma pessoa recebe o material suspeito (vídeo, mensagem, link para sites, artigos etc.)  e o envia para o WhatsApp do ministério, que encaminha o conteúdo para uma equipe técnica realizar o trabalho de verificação (fact-checking, expressão usada pelas agências de checagem de fatos).

Caso a notícia seja verdadeira, assessoria do órgão devolve o material com um carimbo em que se lê: “Esta notícia é verdadeira, compartilhe!” caso seja falsa, o conteúdo recebe o selo: “Isto é fake News. Não divulgue!”.

89% das fake News são relacionadas à credibilidade das vacinas.

“O canal não é um serviço de Atendimento ao Consumidor(SAC), não serve para tirar dúvidas, apenas para analisar conteúdo tipo como suspeito”, explica Ana Miguel, coordenadora de multimídia da assessoria de comunicação do Ministério da Saúde.

Todo material recebido é devolvido para quem o encaminhou após ser analisado e com devido selo. A lista das fake News já avaliadas pelo ministério encontra-se no site www.saude.gov.br/fakenews.

O número do canal é (61) 99289-4640.

Pense, você é responsável pelo o que você compartilha, com saúde não se brinca.

Fake News é um comportamento anti-social de mau gosto que pode e tem prejudicado à vida das pessoas.

Sendo assim Vacine seu filho. Vacine-se! Vacinar é proteger.

 

 

 

 

 

 

 

            

Ana Maria dos Santos Bei Salomão

Responsável pela Coluna Saúde em Pauta.


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