O ano de 2024 se desenha como um marco decisivo para os destinos de Nova Esperança, à medida que surgem os primeiros nomes de possíveis pré-candidatos (as) à prefeitura. Em um cenário polarizado entre o grupo da situação e a oposição, outros possíveis postulantes se colocam como terceira via, se unindo às figuras públicas já tradicionais da política local e, portanto, começam a se posicionar em busca do apoio popular.

O jogo político em Nova Esperança está longe de ser novidade, com os dois principais grupos políticos tradicionalmente alternando-se no comando da cidade. Contudo, a incerteza paira sobre o atual grupo no poder, sem um pré-candidato  ainda “100%” definido, embora alguns já dão como certo o nome de um empresário do ramo da agroindústria,  ao passo que nomes da oposição já se apresentam como possíveis postulantes na corrida eleitoral (embora acredito que composições poderão ocorrer), como ex-prefeitos (a),  um comunicador e palestrante motivacional, um assessor parlamentar e ex-vereador, dentre outros.

Ligados à situação, um eventual declínio do referido empresário agroindustrial abre espaço para indicações internas, como a do atual vice-prefeito, indicação vista com naturalidade dentro do grupo, do atual Presidente do Legislativo Municipal,  de um ex-vice-prefeito e ex-presidente da Câmara bem como de um ex-chefe do Detran e ex-Secretário da Saúde e também o atual Secretário da Educação. Na caminhada prévia das eleições, são várias as possibilidades.

É notável a cautela com que as pesquisas de opinião pública são guardadas pelos grupos políticos, sinalizando a importância estratégica desse recurso para a tomada de decisões. O eleitorado, por sua vez, assiste atentamente aos movimentos dos pré-candidatos, ansioso por conhecer propostas e lideranças que possam contribuir para o futuro da cidade!

Um fator a ser considerado é a histórica polarização nas eleições municipais da cidade. A alternância entre os dois principais grupos sugere uma fidelidade partidária por parte do eleitorado. No entanto, a possibilidade de uma terceira via surge como um desafio e uma oportunidade, embora com menor expressão dentre deste panorama localmente polarizado.

A boa imagem do pré-candidato emerge como elemento essencial nesse contexto. Não apenas a habilidade política, mas a integridade, transparência e comprometimento são traços valorizados pelos eleitores. Em um cenário onde a confiança na classe política muitas vezes é abalada, a construção e manutenção de uma boa imagem tornam-se diferenciais determinantes.

A corrida eleitoral em Nova Esperança já se desenha intensa, com pré-candidatos "correndo o trecho" em busca de apoio e formação de alianças. O carisma, a capacidade de comunicação e a empatia do pré-candidato (a) serão fatores determinantes para conquistar o eleitorado, tanto na base do atual governo quanto na oposição.

A população de Nova Esperança, portanto, aguarda não apenas o desenrolar das estratégias políticas, mas a presença política de líderes que representem verdadeiramente seus anseios. A escolha do próximo prefeito ou prefeita, bem como a composição do legislativo municipal, deverá refletir não apenas a continuidade ou a mudança, mas, acima de tudo, a capacidade de representação e comprometimento com o bem-estar da comunidade.

As eleições municipais deste ano em Nova Esperança prometem ser um capítulo marcante na história política local. Resta aos eleitores analisar cuidadosamente as propostas e as figuras que se apresentam, exercendo seu papel fundamental na construção do futuro da cidade. A democracia se fortalece quando a participação ativa da sociedade molda os destinos políticos, e cabe a Nova Esperança escrever, por meio do voto consciente, os próximos capítulos de sua trajetória.

·       Alex Fernandes França é Administrador de Empresas, Teólogo, Historiador e Mestrando em Ensino pelo PPIFOR – UNESPAR