Bienal Internacional do Livro no Rio de Janeiro
Já ouviram falar em Bienal do Livro?
Essa é uma feira de livros que ocorre a cada dois anos. Revezam as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, onde ocorre as maiores e principais feiras. Em 2024 foi em São Paulo com área de 75 mil metros quadrados e um público de 722 mil visitantes. Agora em 2025 a Bienal do Livro ocorreu no Rio de Janeiro.
Essa 22ª edição da Bienal do Livro no Rio de Janeiro, ocorreu de 13 a 22 de junho, onde passaram pelos 4 pavilhões da feira mais de 740 mil pessoas entre os visitantes, expositores, escritores e convidados, sendo um aumento expressivo de 23% quando comparado com a feira de 2023. Bateu todos os recordes das feiras anteriores, com relação ao público que visitou e com relação a vendas de livros. A presença importante de mais de 130 mil estudantes das escolas públicas. Foi um crescimento de 30 mil alunos em 2025.
Ainda falando sobre estrutura, essa Bienal do Rio de Janeiro, foi realizada no Riocentro, em uma área de 130 mil metros quadrados, com o dobro da área da Bienal do Livro de São Paulo, tendo um aumento de 40 mil metros a mais que a última Bienal que ocorreu no Rio de Janeiro em 2023. Foram mais de 1800 autores participantes.

Corredores e estandes de vendas de livros lotados. Palco principal e diversos estandes com lançamentos de livros concorridos e disputados por leitores vorazes pelas letras impressas. Filas imensas para compra dos livros que estavam sendo lançados, mas também pelos livros que algumas editoras colocaram em oferta. Os preços variavam desde 15 reais até as cifras de 3 casas. Alguns livros compunham o quite, com canecas e brindes em geral.
Essas filas também se estendiam para a área de conveniência e alimentação. Presença de vários food truck onde o tipo de alimentação era variado. Desde um simples salgado até refeições completas com arroz, feijão, salada e diversos tipos de carnes fritas ou assadas em churrasqueira.
Presença de diversas celebridades realizando palestras e respondendo às perguntas de seus fãs. Alguns que consegui acompanhar foram: Lázaro Ramos, Raphael Montes, Rubens Paiva, Mario Sergio Cortella, mas a lista foi grande entre nacionais e internacionais que passaram pela feira.
Estive ao lado do Jorge Ventura, que recebeu dois livros meus. Ele é Presidente da Associação Profissional de Poetas no Estado do Rio de Janeiro. Vice-presidente da ABLAP (Academia Brasileira de Letras e Artes pela Paz), membro diretor da UBE-RJ (União Brasileira de Escritores).
Ainda a presença do Tiago Valente, famoso Tiktoker, com mais de 600 mil seguidores, que estava lançando um livro e recebeu o meu livro que lançarei em breve em Nova Esperança. Versos da vida cotidiana, com 100 poesias e homenagem a diversos parentes que não conseguiram publicar um livro.
O sucesso da feira foi além da presença do público, pois bateu recordes de vendas. Foram 6,8 milhões de livros vendidos, proporcionando um aumento 23 % quando analisamos a feira em 2023. Presença de quase 700 editoras, como HarperCollins, Lura Editorial, Rocco, Record, Ciranda Cultural, Cortez, Qualis, Madras, Companhia das Letras, SKEELO, além de entidades como a Academia Brasileira de Letras, Amazon, entre outras.
Essas editoras alegaram um crescimento de 100% nas vendas dos livros. Isso tudo, anima o mercado do literário e ajuda a confirmar o título recebido pelo Rio de Janeiro como a Capital Mundial do Livro.
Já foi anunciado a data para a Bienal Internacional do Livro em São Paulo, que será de 4 a 13 de setembro de 2026. Mais uma vez será no Pavilhão do Distrito Anhembi. Diferente do Rio de Janeiro que é organizada pela SNEL Sindicato Nacional dos Editores de Livros), em São Paulo a responsável pela organização é a CBL (Câmara Brasileira do Livro).
Várias frases estavam espalhadas pela Bienal do Rio de janeiro:
- "Um livro não muda o mundo, mas muda quem o lê."
- "Quem lê, vive mil vidas antes da própria."
- "A leitura não te tira da realidade, te dá novas formas de encará-la."
- “Ler um livro é sonhar acordado.”
Assim, desejamos sonhar acordado que um dia toda população brasileira possa conseguir ler os livros. Possam viver cada aventura que ali estão contadas e possamos ter uma população instruída e culta.