A generic square placeholder image with rounded corners in a figure.


As guerras em nosso cotidiano


Por: Jorge Antonio Salem
Data: 29/05/2025
  • Compartilhar:

Hoje, enquanto assistia a um filme sobre guerras, surgiu a inspiração para escrever este artigo. Trago assim um tema bastante polêmico. Você já parou para pensar no que realmente significa a palavra "guerra"?

Guerra pode ser definida como qualquer tipo de combate, com ou sem armas, um conflito, uma peleja. Embora o termo remeta imediatamente a confrontos armados entre países ou até com um mesmo povo, na verdade ele se estende a várias formas de conflito que vivemos diariamente, muitas vezes sem nem perceber. Assim vamos conversar sobre esses conflitos.

Vamos começar pelo significado mais literal: a guerra armada. Apesar de parecer uma definição simples, suas consequências estão longe de ser. São vidas perdidas, traumas profundos e marcas que ficam por gerações. No entanto, não pretendo me aprofundar nesse tipo de guerra agora. Quero falar sobre outras batalhas, mais silenciosas, mas igualmente devastadoras, que enfrentamos em nosso dia a dia.

Soldados que voltam das guerras, muitas vezes enfrentam uma nova batalha: a guerra psicológica. Eles podem ter vencido no campo de combate, saindo vitoriosos e comemorando em um primeiro momento, mas ao retornarem, precisam lidar com os fantasmas da guerra. Imagens que não saem da mente, decisões impossíveis, perdas irreparáveis. Já pensou nisso? Do outro lado daquele inimigo abatido, havia uma família esperando por ele: pais, irmãos, filhos, cônjuges. Poucos conseguem passar por isso sem carregar o peso na consciência. Alguns até tentam, usando a frase: “Se não fossem eles seriam nós”.

Mas há guerras ainda mais próximas de nós, tão próximas que, muitas vezes, passam despercebidas. Falo, por exemplo, da "guerra civil" que acontece em nossas cidades: a violência urbana. Conflitos entre gangues, facções e criminosos contra as forças de segurança pública. Nessas batalhas, inocentes são frequentemente atingidos, vítimas de um fogo cruzado que parece não ter fim. São comunidades inteiras reféns do medo e da insegurança.

Outro tipo de guerra ocorre no trânsito. Sim, no trânsito! A falta de empatia, o desrespeito às leis e a pressa constante fazem com que milhares de vidas sejam ceifadas todos os anos. Neste último final de semana, por exemplo, diversos acidentes ocorreram, tirando a vida de jovens de forma trágica. Esta é uma guerra que depende única e exclusivamente de nós para acabar. Quando respeitamos os sinais, dirigimos com prudência e enxergamos o outro como um companheiro de estrada, damos um passo rumo à paz.

E não são só os motoristas que têm responsabilidade: pedestres, ciclistas e motociclistas também fazem parte dessa engrenagem. Todos nós temos um papel importante na construção de um trânsito mais seguro.

Por fim, há a guerra mais silenciosa e íntima de todas: o conflito interno. Aquela batalha que travamos dentro de nós, todos os dias, enfrentando medos, inseguranças, dúvidas e dores. E podemos ainda lembrar da guerra política que vivemos em nosso país. Essa não vou tratar aqui.

Querem que eu fale mais sobre esses diversos tipos de conflitos?

Deixem seus comentários nas minhas redes sociais ou nas páginas do Jornal Noroeste.


Anuncie com Jornal Noroeste
A caption for the above image.


Veja Também


smartphone

Acesse o melhor conteúdo jornalístico da região através do seu dispositivos, tablets, celulares e televisores.