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Alimentação: uma grande aliada contra a Endometriose


Por: Ana Maria dos Santos Bei Salomão
Data: 21/03/2024
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A Endometriose é uma doença incapacitante, capaz de afastar a mulher dos seus afazeres diários, pois, causa dores fortes, cólicas intensas, fadiga e cansaço, insônia, prisão de ventre, e fluxo exagerado às vezes mais de uma vez num único mês.

O que faz com que a mulher fique mais nervosa e estressada. É uma doença altamente inflamatória. Estima-se que 1 em cada 10 mulheres sofram deste mal.

Não se sabe a causa, não há cura, mas há tratamento. E a alimentação adequada e saudável pode conferir maior proteção e equilíbrio ao organismo, e ainda fortalece o sistema imunológico. Assim uma dieta anti-inflamatória e antioxidante pode melhorar os sintomas e as dores, dando uma maior qualidade de vida.

Ao receber o diagnóstico de endometriose, é interessante procurar fazer o tratamento médico adequado, mudar o estilo de vida, fazer atividade físicas regularmente e buscar a ajuda de um nutricionista que fará um acompanhamento nutricional individual, pois, sabemos que cada pessoa responde de maneiras diferentes.

Mas, é sabido que alguns alimentos pioram o quadro e outros que melhoram. Como Hipócrates um dia citou sabiamente: “Que o teu alimento seja o teu remédio e que teu remédio seja o teu alimento”.

Pois bem, a mulher com endometriose deve procurar comer comida de verdade, caseira, fresca e trivial. Deve descascar mais e desembalar menos, ou seja, quando mais natural for a comida melhor será.

Irei citar alguns alimentos que devem ser evitados e outros que devem ser incluídos na dieta:

Deve-se evitar:

- Refrigerantes, bebidas energéticas e álcool;

- Alimentos conservados em plástico;

- Açúcar e adoçantes artificiais;

- Alimentos com excesso de óleo e gorduras trans;

- Alimentos ultraprocessados e industrializados;

- Excesso de carne vermelha;

- Excesso de café;

- Farinha brancas e glutén;

- Temperos prontos;

- Chocolate ao leite e branco.

Deve-se consumir:

- Frutas vermelhas e cítricas:        morango (campeão em agrotóxico, prefira a versão orgânica), uvas roxas (comer principalmente a casca, pois nela se encontram maior quantidade de resveratrol), laranja, abacaxi e tangerina;

- Chá de camomila, gengibre, unha-de-gato, uxi amarelo e dente-de-leão, artemisia e chá verde (consumir alternadamente);

- Cúrcuma ou açafrão-da-terra;

- Peixes ricos em ômega 3, por exemplo: sardinha, arenque, salmão, cavala, atum e truta;

- Própolis;

- Gengibre;

- Canela;

- Sementes de abóbora e de girassol, psyllium, castanhas, nozes e amêndoas;

- Gérmen de trigo;

- Proteínas vegetais, como: feijões, ervilhas, grão de bico, lentilha;

- Legumes e frutas: cenoura, mamão, banana, manga e cebola roxa;

- Verduras de folhas verdes escuras como: agrião, rúcula, espinafre, escarola, chicória, almeirão, couve de Bruxelas, couve manteiga, brócolis;

- Carne magra;

- Gema de ovo;

- Fibras como a aveia, cereais e pão integral verdadeiro;

- Azeite de oliva extra virgem.

- Chocolate meio amargo e amargo, podem ser consumidos com cautela.

Procure evitar embutidos e enlatados e dê preferência a produtos orgânicos, os agrotóxicos e os hormônios têm sido apontados como grandes vilões na alimentação. Lembrando que é fundamental o acompanhamento por um nutricionista.

Ana Maria dos Santos Bei Salomão

Responsável pela Coluna Saúde em Pauta.


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