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A crise democrática e os poderes ocultos


Por: Rogério Luís da Rocha Seixas
Data: 10/03/2025
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Quando público esta nova exposição de ideias, não pretendo negar o valor e a importância da prática democrática, contudo, inegavelmente, a democracia passa por um momento de crise, quanto a sua credibilidade, em nossa atualidade. Uma crise do sistema político democrático não localizada. Significa dizer, que este Fazem outra. Em seu contexto geral, se pode indicar a presença da crise de credibilidade dos sistemas políticos da serviço democráticos em certa intensidade em algumas sociedades se comparadas a outras.

Crise caracterizada por escândalos já históricos, como o de Julian Assange(Wikileaks) e Edward Snowden (ex-agente da NSA). Escândalos também em nossa democracia brasileira, marcados pela corrupção e falta de transparência, por parte da classe política e das instituições. Assim, percebemos nesta condição, se por um lado, o poder político instituído pelo voto democrático, atua ou deveria atuar, conforme os preceitos das leis e à luz da opinião pública, a práxis democrática, seja em nossa sociedade ou em outras no geral, na realidade opera nos subterrâneos da política, ocultamente e até arbitrariamente, a serviço não do bem público geral, porém sim a serviço de interesses totalmente escusos e contrários aos preceitos democráticos mais básicos.

Existe então, no subterrâneo de nossas democracias atuais, algumas mais outras menos, poderes ocultos a visão publica, atuando de forma subterrânea, causando assim uma negação à estabilidade da democracia. Tal situação, apresenta um paradoxo, pois em nossa atualidade, marcada por um mundo conectado pelas ditas tecnologias da informação, a expectativa de transparência e publicidade, por parte do aparato estatal democrático desaparece e se esconde nas ações ocultas e subterrâneas, próprias de poderes ocultos que ameaçam nossas democracias atuais, pois inclusive carregam o germe de um poder antidemocrático e despótico.

Neste aspecto, o único modo de se defender a democracia, passa pela ação coletiva e pública da maioria dos cidadãos, cerrando fileiras ao lado dos políticos ou representantes do povo, que nunca foram atraídos pela escuridão do subsolo próprio dos poderes ocultos. Faz- se necessário uma ação corajosa e ao mesmo tempo consequente, visando a proteção e fortalecimento das estruturas democráticas.

Por sinal, o nosso país, ficou em uma colocação ruim, com referência a questão da corrupção, segundo o Índice de Percepção da Corrupção(IPC) da Transparência Internacional, a partir de uma pesquisa realizada no ano de 2024, que acabou de terminar. Desta forma, precisamos cerrar fileiras agir cada vez mais, visando fortalecer e proteger nossa democracia.

Rogério Luís da Rocha Seixas

Rogério Luís da Rocha Seixas é Biólogo e Filósofo Docente em Filosofia, Direitos Humanos e Racismo Pesquisador do Grupo Bildung/IFPR e-mail: rogeriosrjb@gmail.com


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