O que Deus uniu não deve ser separado
De modo que já não são mais dois, porém uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem. Mateus 19:6
É fato que, durante essa pandemia, muitos casais se separaram e, outros, estão pensando em efetuar uma separação. Isso, porque os dias tem sido difíceis para as famílias. Tem sido dito que as brigas tem aumentado e a violência, também. Tanto a briga como a violência são erros que adultos deveriam evitar, uma vez que o diálogo sempre é o melhor caminho.
Mas a modernidade trouxe consigo muitas mudanças. Antigamente havia uma melhor proximidade entre o pensamento popular e os ensinos da Bíblia. Havia uma tendência a enxergar os ensinos bíblicos como verdade.
Bem, isso já é coisa do passado. Hoje tudo é relativo. Obviamente, esse relativismo é o que foi absorvido pela sociedade em que vivemos. Se analisarmos as feridas sociais com as quais somos obrigados a conviver, veremos que o relativismo também se tornou um câncer social.
Vamos exemplificar isso. Se o sexo fosse reservado apenas a casais casados, teríamos famílias melhor estruturadas, com melhores valores a serem transmitidos aos filhos; menos jovens boêmios e libertinos, menos consumo de drogas e vícios degradantes. Se o hábito da religião fosse praticado em todos os lares, haveria menos briga em casa, melhor capacidade de diálogo, menos divórcios, mais bons exemplos a serem assimilados pelas crianças.
Mas não é isso que tem sido vivido. O mundo rejeitou esses ensinos e vive as consequências disso. Houve mudanças nos princípios, mas as consequências dos erros não mudaram.
Hoje estamos falando de casamento. Não vale a pena se separar, mas como dizem os modernos, nem todos estão preparados para essa conversa.
Uma amiga nossa decidiu que devia se separar do marido. Ele, um bom homem, sem vícios, trabalhador, religioso e devotado à família. Ela, mãe de três crianças, recém formada em pedagogia e, “moderna”. Ela, mesmo tendo traído o marido, foi perdoada por ele, mas mesmo tendo sido perdoada, decidiu que deveria estar “solteira”.
Ledo engano. Após um casamento, não existe mais “solteirice”. Agora o estado civil é “divorciado”. Essa amiga vive nas redes sociais dizendo que homem é chato, que é difícil encontrar um bom homem, que quanto mais conhece os homens, mais acha vantagem em ser solteira, mas todos nós sabemos que ela está mesmo é com remorso por ter jogado fora a bênção que desperdiçou.
Esse texto tem como objetivo chamar os casais a uma reflexão. Não fomos obrigados a casar. Então, como adultos devemos trabalhar arduamente para não se separar. Esse esforço deve ser feito pelo marido e pela mulher, porque é um trabalho a dois. Se a mulher lutar sozinha, não é suficiente. Se o homem lutar sozinho, também fracassa.
Esqueçam o mito do casal perfeito. Ele só existe nas redes sociais. O casal sempre é uma obra de construção; nunca termina. Sempre é trabalhado. E construção exige resiliência, nem sempre é bom. Os tempos ruins são obrigatórios e não devem ser evitados.
É errado terminar porque existe dificuldade. Pelo contrário; é preciso mexer na ferida até as últimas consequências. Se lutamos para que nossa vida não seja ceifada pela crise, porque não lutaremos para que nosso casamento não seja consumido por um desentendimento?
Enfim, temos que decidir o que é mais importante. Se os amigos, as bebedeiras, as amigas, as curtições e os hábitos de solteiro são mais importantes, não há casamento que resista.
Casamento é divino. Foi Deus quem o criou. Se está difícil, vá resolver com Deus. Orem, vão à igreja juntos, estudem a Bíblia juntos. Acheguem-se a Deus. O mundo anda muito longe de Deus. Faça diferente. Não queira imitar pessoas que estão longe de Deus.
Enfim, não tente fazer diferente daquilo que Deus planejou.
Continue lutando. O que Deus uniu, não deve ser separado.
Um abraço.