“Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo”.

Apocalipse 3:20

O texto bíblico de hoje fala de Jesus como alguém diante da porta da nossa vida batendo e esperando ser atendido; alguém que está contando com a nossa boa vontade em atende-Lo. Essa é uma fiel demonstração do respeito que Jesus possui pelo nosso livre arbítrio.

A partir daí vemos que Deus, apesar de ser capaz de fazer qualquer coisa, se deixa limitar pela liberdade de escolha dos seres humanos, não porque seja refém de nossas escolhas, mas porque nos ama e não quer interferir no nosso livre arbítrio.

Peço a você que não me entenda mal. Essa situação não fala da incapacidade de Jesus, mas da nossa responsabilidade com nossas escolhas, porque são elas que dirão o que deverá acontecer conosco. Deus agirá em nossa vida de acordo com o que escolhermos fazer com ela.

Dito isso, vamos ao assunto da coluna de hoje; a educação dos filhos. Esse assunto é complexo e exige esforço, tanto de pais quanto de filhos, porque, para quem está do lado de fora da educação dos filhos, parece simples. Os pais ensinam o caminho certo, os filhos obedecem e tudo vai dar certo.

Tudo realmente daria certo, se os filhos não tivessem livre arbítrio. Isso mostra a grandeza que a inteligência assume no momento tanto de dar quanto de receber educação. Assim como Deus se deixa ficar esperando pela nossa escolha, os pais algumas vezes sofrerão com impaciência, ao ver a escolha errada que os filhos fazem.

Tenho certeza que alguém que está lendo esse texto tem sofrido para educar os filhos, porque não é fácil fazer isso. Cada filho é um filho, cada pai é um pai, cada mãe é uma mãe. Os amigos e amigas que os filhos fazem influenciam, as doenças que pais, mães e filhos possuem influenciam, enfim, muitas coisas influenciam, tanto para facilitar quanto para dificultar a educação e, saber que tudo isso vai definir que tipo de futuro teremos, deixa tudo tão incerto.

Então chegamos à importante conclusão que, assim como Deus confia em nossa liberdade de escolha, devemos confiar primeiramente em Deus, aprender com Deus adorando-O, estudando a Bíblia, orando todos os dias por nós, nossa família, nossos filhos. Ensinar aos filhos qual é o melhor caminho, a importância do trabalho, dos estudos, da verdade, dos bons costumes.

É preciso mostrar na prática as consequências das escolhas. Premiar o bom comportamento, dar a consequência do mau comportamento. Aconselhar sempre, mostrar pelo exemplo e pela instrução o que se faz em cada situação, porque educar é ensinar a viver; é mostrar que o que é feito hoje, vai melhorar ou piorar a vida amanhã.

Educar é mostrar que uma vida de sucesso não cai do céu, mas é fruto de trabalho, estudos e muito esforço. Mas, acima de tudo, é ensinar os filhos a serem dependentes de Deus.

Então você já viu que, mesmo que você ensine tudo de bom, pode ser que veja seus filhos escolhendo o mau. Você vai sofrer por isso, mas não desanime; comece a ensinar o bem novamente, até que seu filho entenda a importância de escolher bem. Alguns entendem tudo com a conversa; outros terão que sofrer as consequências, mas, se nós os pais continuarmos ensinando, haverá mais chance de nossos filhos aprenderem o bom caminho.

Que Deus nos ajude. Que confiemos NELE.

Um abraço

Pr. Carlos Roberto Lima