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Imprensa de luto pelo falecimento do Fotojornalista Jaelson Lucas


Por: Alex Fernandes França
Data: 31/08/2024
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Jaelson Lucas (1954-2024), mestre das lentes, capturou a essência da vida em cada imagem, deixando um legado eterno no fotojornalismo paranaense – Foto arquivo pessoal

A imprensa paranaense está de luto. Morreu ontem,  sexta-feira (30), em Londrina, o repórter fotográfico Jaelson Lucas, aos 70 anos, após complicações decorrentes de uma cirurgia no coração. Conhecido carinhosamente como Jajá, Jaelson deixa um legado marcante no fotojornalismo paranaense, onde construiu uma carreira respeitada ao longo de cinco décadas.

Nascido em 1954, na cidade de Lins, em São Paulo, Jajá começou sua trajetória como fotógrafo aos 16 anos, em 1971. Sua jornada profissional o levou a Londrina, onde passou em uma entrevista no Jornal Panorama, abrindo as portas para uma carreira de sucesso na imprensa local, em especial no renomado jornal Folha de Londrina. Sua habilidade em capturar momentos significativos e sua dedicação à profissão fizeram de Jajá uma figura importante no cenário jornalístico da cidade.

Com o passar dos anos, Jaelson expandiu sua atuação, passando a trabalhar na Prefeitura de Curitiba e no Governo do Estado do Paraná. Durante quase quatro anos, ele fez parte da Agência Estadual de Notícias (AEN), onde cobriu reportagens especiais e acompanhou a agenda dos governadores do estado.

Além de seu trabalho nas redações, Jajá era também apaixonado por aventuras off-road, cruzando o Brasil a bordo de seu jipe 4x4, uma atividade que lhe trouxe muitas histórias e experiências ao longo dos anos. Ele se aposentou em 2020, após pendurar as câmeras, mas seu olhar sobre o mundo, que eternizou em fotografias, continua a inspirar novas gerações de fotojornalistas.

Em uma de suas reflexões, ao se despedir da profissão que tanto amava, Jaelson escreveu: "Fotografei o tudo e o nada, o feio e o bonito, a miséria e a riqueza, a vida e a morte, a semente e a planta, a terra e o espaço. Mostrei em imagens grande parte da vida. Primeiramente, claro, em branco e preto. Nos meados dos anos 2000 colori a íris dos olhos dos leitores e, alguns anos depois, digitalizei. Na verdade, só quero agradecer a vida. Agradecer a profissão que escolhi. Escolheria e viveria tudo novamente, fácil, fácil".

Jaelson Lucas deixa quatro filhos e quatro netos, além de uma vasta contribuição ao fotojornalismo brasileiro. Seu legado, imortalizado em imagens, permanecerá como testemunho de uma vida dedicada a contar histórias por meio das lentes.

O Jornal Noroeste se solidariza com familiares e amigos de Jaelson Lucas, um ícone do fotojornalismo, neste momento de profunda dor e saudade.

 


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