Gaeco do Paraná integra operação nacional contra facções e cumpre 25 mandados de busca e 3 mandados de prisão
O Ministério Público do Paraná, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), cumpre nesta quarta-feira, 10 de maio, 25 mandados de busca e apreensão e 3 de prisão no âmbito de operação nacional de combate a organizações criminosas com atuação no tráfico de drogas, lavagem de valores e outros crimes. A ação faz parte de operação nacional que ocorre simultaneamente em 13 estados e é coordenada pelo Grupo Nacional de Combate ao Crime Organizado (GNCOC) – unidade do Ministério Público brasileiro. As unidades ministeriais contam com o apoio das Polícias Militar, Civil, Penal e Rodoviária Federal para a execução das ordens judiciais.
O objetivo da operação é combater organizações criminosas violentas que atuam nas ruas e a partir do sistema prisional, efetivar prisões de integrantes dos grupos investigados e coletar provas das práticas delituosas apuradas em investigações realizadas no âmbito do Ministério Público brasileiro.
No estado – Pelo Gaeco do Paraná, os mandados de prisão são cumpridos em Curitiba, Região Metropolitana e Paranaguá. Os de busca e apreensão são executados em presídios de Londrina (6), Curitiba (1), Foz do Iguaçu (1) e São Vicente, no estado de São Paulo (1). Os demais são cumpridos em residências relacionadas aos investigados em Londrina (4), Curitiba (2), Campina Grande do Sul (2), São Sebastião da Amoreira (2), Bandeirantes (2), Paranaguá (1), Palmas (1), Rolândia (1) e Umuarama (1). Dos 25 mandados no Paraná, 16 decorrem de investigações próprias conduzidas pelo Núcleo de Londrina do Gaeco no âmbito na Operação Chorbus.
Atuação nacional – O GNCOC é um grupo formado por membros do Ministério Público dos Estados e da União, criado em 2002 pelo Conselho Nacional de Procuradores-Gerais (CNPG) como resposta ao assassinato do promotor de Justiça do MP de Minas Gerais, Francisco José Lins do Rêgo Santos, vítima da ação armada de organização criminosa que atuava no ramo de adulteração de combustíveis.
O colegiado é formado por todos os Núcleos dos Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaecos) e busca facilitar cooperação e atuação conjunta entre as unidades, além da articulação com outras instituições do sistema de Justiça e autoridades policiais.