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Prefeitos do Noroeste discutem ações de combate à dengue


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 11/02/2020
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Assunto foi tratado durante a posse da nova diretoria da entidade, que congrega 28 municípios. No município de Paranavaí são 1.388 casos, segundo o mais recente boletim da Secretaria da Saúde.

Os prefeitos que integram a Associação dos Municípios do Noroeste Paranaense (Amunpar) receberam orientações e conheceram um pouco mais sobre as ações do Governo do Paraná no combate à dengue. Foi um dos assuntos tratados na posse da nova diretoria da entidade, que congrega 28 municípios.

“Precisamos da ajuda de todos e, principalmente nestas localidades em epidemia e com o maior índice de infestação, temos que intensificar o trabalho em conjunto para eliminar dos criadouros”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. É fundamental que possamos alinhar ações. O Estado está atuando firmemente neste sentido. Temos que falar sobre o assunto, em todos os cantos, porque dengue mata”, afirmou o secretário.

Segundo o último boletim epidemiológico, divulgado na semana passada pela Secretaria da Saúde, são 14.697 casos confirmados da doença, representando um aumento de mais de 35% em comparação ao informativo anterior.

Já são 50 municípios em epidemia e 29 em situação de alerta. No município de Paranavaí, onde foi realizado o encontro, são 1.388 casos. “Viemos até Paranavaí para dialogar com as autoridades que integram a Amunpar, justamente porque o município também está em epidemia. Mas as orientações valem para todos os prefeitos”, destacou Beto Preto.

CRIADOUROS - Mais de 80% dos criadouros são removíveis e 42,5% estão no lixo e 25,2% em vasos e garrafas. A necessidade de um arrastão técnico também foi reforçada pelo secretário de Estado da Saúde. “Temos que fazer um trabalho efetivo de eliminação técnica dos potenciais criadouros, um mutirão que vai além de apenas olhar o jardim, porque é preciso retirar aquilo que pode ser um abrigo para o desenvolvimento da larva”.

Na opinião do prefeito de Santa Isabel do Ivaí, Freonízio Valente, a presença do Estado num diálogo franco e informativo com os municípios é fundamental. O município está com 1.376 casos, também considerado em epidemia.

SUSCETÍVEL - O maior número de casos no Paraná é do sorotipo dois do vírus, com 59% das incidências. Segundo apontamentos da área técnica da Secretaria da Saúde, a população ainda não adquiriu imunidade suficiente e, portanto, está mais suscetível à doença. Beto Preto reafirmou aos prefeitos que o trabalho efetivo de remoção de criadouros e os mutirões técnicos estão dando resultados, como aconteceu nos municípios de Nova Cantu e Quinta do Sol.

“Temos visto já uma evolução das ações. Isso demonstra que a remoção mecânica de criadouros é o principal instrumento para combater a dengue. Mas ainda precisamos fazer mais e não descuidar. Muito pelo contrário, é preciso envolvimento de todos os paranaenses”.


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