Deputado Anibelli Neto preside Comissão de Agricultura da ALEP que discutirá a implantação da Zona Livre de Aftosa sem vacinação
Parlamentar atuante, Anibelli Neto participará das 06 audiências públicas que a Adapar realizará. Segundo o parlamentar, “a ideia é escutar a opinião do setor bem como confirmar se este é realmente o melhor caminho a ser seguido”, destacou.
Parlamentar atuante e combativo, o deputado estadual Anibelli Neto (MDB) está presidindo a Comissão de Agricultura da Asssembleia Legislativa do Paraná. Ele anunciou esta semana que vai participar das 06 audiências públicas que serão realizadas em diversas cidades do Paraná, a começar na próxima terça-feira (14) em Paranavaí. Desde que definiu como objetivo a obtenção do status de zona livre de febre aftosa sem vacinação, os setores público e privado têm se empenhado para que o Estado tenha seu serviço de defesa agropecuária reconhecido internacionalmente, e ocupe o lugar que lhe cabe no mercado mundial de proteína animal.
No ano passado, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) realizou auditorias necessárias para que seja encaminhado o pedido do Paraná à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Os técnicos do Mapa estiveram aqui em janeiro e agosto de 2018 com a missão de avaliar programas, estrutura, capacidades técnica, financeira e administrativa do serviço de vigilância da sanidade agropecuária paranaense.
Estas auditorias verificaram se o Estado tem, de fato, as condições necessárias para pleitear o status de área livre de febre aftosa sem vacinação e depois mantê-lo. Afinal, uma vez solicitada a retirada da vacina, após período de vigilância, não poderá mais haver a presença de anticorpos que indiquem a presença do vírus ou da vacina por aqui. “As audiências públicas serão fundamentais para aferir os anseios da categoria ou seja, da própria sociedade envolvida”, pontuou Anibelli Neto.
Para efeito de comparação, o Paraná superou a pontuação da auditoria do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) em 48% dos quesitos e alcançou a pontuação necessária em 35%. Apenas 16% dos itens analisados ficaram abaixo da pontuação, o que gerou um plano de ação com nove itens, dos quais sete estão em implantação pela Agência de Defesa Agropecuária.