Segunda fase da Operação Renova resulta em apreensões, morte e prisões
Durante o cumprimento dos mandados foram aprendidos dinheiro em espécie, oito porções de cocaína, quatro armas e 16 munições. Quatro homens foram presos. Operações ocorreram em Nova Esperança, Presidente Castelo Branco, Paranavaí e Mandaguaçu. Segundo informações da PM, Policiais do Choque foram até a residência de Kaique Ricardo dos Santos (24), cumprir mandado de busca e apreensão. A ocorrência aconteceu na Rua Emiliano Perneta - Vila Garça. Ele era investigado por assalto e tráfico de drogas.

(Divulgação/Facebook) Kaique Ricardo dos Santos, de 24 anos foi morto na manhã de terça-feira (30), na Vila Garça – Nova Esperança
Na manhã de terça-feira (30), em ação conjunta, entre a Polícia Militar do Paraná e o Ministério Público, foi deflagrada a segunda fase da Operação Renova que teve início em 2021. Nesta ocasião foram cumpridos 14 mandados de busca e apreensão.
Várias armas foram apreendidas e pessoas presas.
Em uma dessas residências, na Rua Emiliano Perneta – Vila Garça (Nova Esperança), Kaique Ricardo dos Santos, de 24 anos, já era investigado e possuía passagens por diversos crimes.

Um dos alvos da Operação ocorreu na Vila Garça
Segundo informou a PM, “ele não obedeceu a voz de abordagem vindo com uma arma de fogo em punho na direção da equipe policial, sendo necessário, a realização de disparos para cessar a injusta agressão”. O homem foi socorrido pelo Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), vindo a óbito no local. Perito do Instituto de Criminalística realizou a perícia e o corpo foi recolhido ao Instituto Médico Legal (IML) e posterior sepultamento.

Durante o cumprimento dos mandados foi aprendido dinheiro em espécie, oito porções de cocaína, quatro homens presos, quatro armas e 16 munições apreendidas.
O que diz o advogado da família de Kaique Ricardo dos Santos
Procurado pela reportagem, o advogado da família, Dr. Antônio Silva Júnior (foto) disse: “essa busca e apreensão era desnecessária haja vista que a menos de 30 dias o Kaique estava em liberdade provisória. A defesa não acredita que em tão pouco tempo as investigações teriam transcorrido de tal forma a ponto de formular uma nova convicção de que ele estaria cometendo ilícitos. Também, de acordo com a esposa do meu cliente, ele não portava arma, não possuía, ou seja, não resistiu a qualquer ordem policial, diferentemente do informado, de que teria ocorrido uma troca de tiros. Em outras situações similares, ele jamais resistiu aos comandos policiais. O fato causa estranheza e perplexidade devido ao fato de que no próximo mês ele teria audiência que sem dúvidas resultaria em absolvição, muito por conta da decisão já proferida no STJ. Esse fato fortalece a importância de que policiais portem câmeras acopladas em seus uniformes, trazendo segurança e transparência para a sociedade”, finalizou o advogado.