Segundo informou a PC, Júnior da Silva Diogo, de 31 anos, morador da Vila Guadiana em Mandaguaçu, vinha praticando vários roubos a lojas do centro de Nova Esperança.  O elemento simulava estar armado como forma de intimidar as vítimas e subtraia o dinheiro do caixa.

A Polícia Civil prendeu, na última segunda-feira (17) na Vila Guadiana, município de Mandaguaçu, Júnior da Silva Diogo, de 31 anos. No dia 26 de abril deste ano, ele havia sido encaminhado à Delegacia local, pois à época estava em atitude suspeita, próximo a uma loja que vende artigos de chocolates no centro de Nova Esperança. As vendedoras do referido estabelecimento o teriam reconhecido como sendo o autor de um roubo acontecido dias antes, onde certa quantia em dinheiro fora levada. “Como o roubo havia ocorrido já há vários dias, era preciso seguir o trâmite legal, oitiva de testemunhas, inclusive do até então suposto autor. O objetivo era colher as provas que levassem à sua autoria”, explicou o Delegado Dr. Vagner dos Santos Malaquias.

Na ocasião ele estava com uma motocicleta roubada, com a qual ele se deslocava para a prática dos roubos. “Não havia situação flagrancial, por isso à época ele foi liberado. Na sequência as vítimas foram sendo ouvidas e uma vez juntadas as provas, foi pedida a prisão. Ele mesmo confessou os roubos ao comércio. Com relação à moto, disse não saber de quem era”, complementou o Delegado.  Ao praticar os roubos, Diogo descia da moto com capacete, simulava por debaixo da camiseta que estaria com um revolver ao que a vítima, amedrontada com a situação, acabava por entregar toda a quantia do caixa. “Ele foi confessando os roubos. Primeiro a uma loja de roupas infantis e depois à revenda de uma famosa marca de chocolates. Ele ainda disse ter roubado outra loja da mesma franquia em Mandaguaçu”, frisou Malaquias . 

Júnior da Silva Diogo foi já indiciado pelos roubos. Sobre a ocorrência à loja de  Mandaguaçu, as investigações prosseguem. “Ele responde também pelo crime de receptação, uma vez que foi preso com uma motocicleta furtada”, informou Dr. Vagner. Informações levantadas pela PC deram conta de que o ladrão continuava rondando o comércio para praticar novos roubos. 

No momento da prisão, ele estava em sua residência e não esboçou qualquer reação. “Ele já tinha outras passagens pela Polícia e agora vai responder pelos outros crimes, que são os roubos e a receptação da motocicleta. Por cada roubo a pena é de a pena varia entre 04 a 12 anos de prisão. Ele já está respondendo o processo e segue preso”, finalizou o delegado. 

Mesmo o autor tendo  simulado estar portando uma arma, a Polícia Civil orienta às vítimas que não reajam sob qualquer hipótese.