Nos últimos anos várias travessias elevadas foram instaladas em Nova Esperança. Além de exercerem um caráter educativo, “forçando” os motoristas a pararem, proporciona maior segurança aos pedestres.

Notadamente em boa parte das cidades brasileiras o desrespeito às faixas de pedestres convencionais é algo sempre recorrente. Motoristas apressados ignoram a tentativa dos transeuntes de cruzarem o outro dado da rua e aceleram no intuito de passarem antes, ao invés de, educadamente dar a vez àqueles que se configuram na parte mais frágil do trânsito. 

Uma importante e eficaz ferramenta vem sendo utilizada nos últimos anos na cidade de Nova Esperança. São as travessias elevadas, que exercem múltiplas funções. Uma delas é a conscientização acerca da importância de uma passagem segura e a outra busca incentivar o respeito dos condutores que já estão bem adaptados a este tipo de mecanismo. Como o próprio nome já diz, o fato de serem elevadas, faz com que as travessias forçosamente levem a uma mudança de atitude dos motoristas, que são forçados a parar, caso contrário, diante de um impacto brusco, seus veículos venham a sofrer avarias consideráveis. O objetivo do município, ao adotar em pontos considerados críticos este tipo de elevação é disseminar a cultura do cumprimento às regras de convivência urbana e estimular a travessia segura pela faixa. 

Oito

Ao todo foram instaladas oito travessias elevadas, cujos investimentos somam R$ 55 mil, incluindo sinalização nas regiões do Cemitério, Hospital Municipal, Avenida Rocha Pombo (escola Nice Braga), Colégio São Vicente de Paula, Av. Santos Dumont (Depósito Gazola), Praça Brasília, Escola Mun. Filomena Monaro Zanusso e Avenida Brasil (próximo à antiga FANP).  De acordo com o prefeito Moacir Olivatti, o critério adotado na escolha destes locais foi a questão de grande tráfego de pedestres e veículos, pensando sobretudo na segurança dos transeuntes, incluindo  as crianças. “Algumas já haviam sido solicitadas há tempos pela população e foram implantadas”, complementou o prefeito.  

A reportagem conversou com alguns pedestres. Um destes foi o Sr. José de Castro, de 71 anos que ressaltou o quanto, em locais de maior movimento as travessias tem ajudado. “Aqui na Avenida 14 de dezembro, sempre que eu tentava passar, tinha que esperar muito tempo. Boa parte dos motoristas não respeita e em locais onde não existem semáforos, acabam avançando em vez de nos dar a preferência”, desabafou.

Uma destas faixas foi instalada próximo à Escola Nice Braga (Avenida Rocha Pombo) e notadamente vem oferecendo segurança aos estudantes que seguem diretamente por esse local, já que propiciam aos condutores maior visibilidade das travessias, além de agirem como redutores de velocidade.