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Pequeno trecho no Parque Cidade Alta é alvo de audiência de conciliação: prefeito eleva o tom e diz que município não pode ser prejudicado


Por: Alex Fernandes França
Data: 09/09/2021
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Reunião, acontecida na quinta-feira (09) no Fórum de Nova Esperança, teve a participação de representantes do DER, Viapar e do Município de Nova Esperança. Impasse prejudica o desenvolvimento urbano além de causar riscos de acidentes. Espera-se a revisão ou confecção de novo Projeto para resolver a questão.

(Alex Fernandes França) – A audiência de conciliação ocorreu na quinta-feira (09) no Fórum de Nova Esperança. Único prejudicado até o momento, o Município quer a resolução do impasse que além de travar o desenvolvimento da região, causa riscos de acidentes     

Na tarde de quinta-feira (09) reuniram-se na Sala de Audiências do Fórum de Nova Esperança, representantes do DER – Departamento de Estradas de Rodagem, Viapar e Prefeitura para entrarem num acordo acerca de um problema causado pelas obras de duplicação da BR 376, na entrada da cidade e que vem causando grandes transtornos e riscos para os moradores da localidade e bairros adjacentes. Pavimentação asfáltica do trecho depende de liberação do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) uma vez que pertence à sua área de domínio, mas o ideal é a mudança na alça de acesso ao bairro, haja vista que existe o risco iminente de acidentes no local.

O prefeito Moacir Olivatti, ávido pela resolução do impasse, pois  o Município cumpriu com todas as suas obrigações, chegou a elevar o tom da conversa e ressaltou que o desenvolvimento urbano não pode ser prejudicado por um erro de planejamento de terceiros. “Se não houver uma solução teremos que ingressar com uma ação contra o DER e a Viapar”, frisou.

Após esse desabafo houve a mediação do Juiz de Direito, Dr. Rodrigo Brum Lopes que conduziu a audiência com foco conciliatório. Diante disso, o representante do DER disse que o Departamento possui em seus quadros, engenheiro especializado na solução deste tipo de situação, ao fato que ficou agendada uma nova reunião para a próxima terça-feira (14)  às 15h30 na Prefeitura com a presença deste profissional e todos os entes envolvidos: Município, DER e Viapar. “Vamos levar esse profissional in loco para que conheça a real situação e apresente soluções. Nossa cidade não pode e não será prejudicada”, complementou o prefeito.

Entenda melhor

(Arquivo JN) Em março os envolvidos estiveram no local em mais uma tentativa de resolução do impasse.  Esse trecho não pavimentado, paralelamente à BR 376 foi convencionalmente chamado pelos engenheiros como “encaixe”, pois tal nomenclatura exerce com fidelidade o propósito de sua função – encaixar a Avenida Cidade Alta em Nova Esperança aos demais trechos citados nesta  reportagem

Um pequeno trecho de aproximadamente 60 metros é alvo de um grande impasse, uma vez que vem provocando dificuldades aos moradores e motoristas que passam na região do Parque Cidade Alta, em Nova Esperança.  Por meio de acordo previamente firmado, o município se comprometeu em 10 de dezembro de 2018 e realizou posteriormente a pavimentação da Avenida Cidade Alta, obra importante que desbloqueou um dos acessos ao bairro, efetuando também a devida readequação da altura dos postes de luz instalados, pois, com a realização das obras de duplicação da BR 376 estes ficaram mais baixos comparativamente aos padrões de segurança exigidos.  

             A Avenida Cidade Alta em toda a sua extensão não possui acesso à BR 376, e seria fundamental a adequação do trecho não pavimentado para que os veículos consigam acessar a rotatória que dá acesso tanto à Avenida Capelinha ligando à região central da cidade quanto às vias de acesso nos dois sentidos da movimentada rodovia. Esse trecho não pavimentado foi convencionalmente chamado pelos engenheiros como “encaixe”, pois tal nomenclatura exerce com fidelidade o propósito de sua função – encaixar a Avenida Cidade Alta aos demais trechos citados. Segundo apurado pela reportagem, o município procedeu também a desapropriação parcial dos terrenos com vistas a abrir o espaço ainda não pavimentado, sem o qual os usuários do trecho ficariam completamente isolados ou seja, sem o devido acesso.


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