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Pedal Noturno movimenta a cidade e incentiva a prática de atividade física


Por: Alex Fernandes França
Data: 07/12/2018
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Ciclistas saem em grupos todos os dias da semana e cresce cada vez mais o número de adeptos da modalidade. Projeto do “Pedal Noturno” surgiu em agosto de 2016 e objetiva estimular as pessoas à prática do ciclismo,   deixando  o sedentarismo de lado.

                Em países como a China e Holanda é bastante comum a maior parte da população se locomover, seja a lazer ou a trabalho, utilizando uma bicicleta. Na França, 20 empresas e instituições somando mais de dez mil funcionários, pagam 25 centavos de euro a cada quilômetro percorrido de bicicleta no trajeto casa-trabalho.  

O incentivo ao uso da bike se tornou uma tendência mundial e em Nova Esperança um grupo se reúne semanalmente para coletivamente percorrer as principais ruas e avenidas da cidade. Montados em suas “magrelas”, os praticantes vão desde crianças a adultos, muitos destes que enfrentavam um perigoso inimigo comum: o sedentarismo.

De acordo com José Roberto Sansalone, um dos pioneiros e líderes do grupo, a prática começou em agosto de 2016. “Percebemos que muitas pessoas possuíam uma bicicleta, mas careciam de companhia para pedalar. Foi então que decidimos criar um grupo com esta finalidade. Tivemos o recorde de 67 bicicletas participantes”, conta.

Concentração:

O grupo se reúne às segundas-feiras, 19 horas em frente ao estádio de futebol (Campão), onde a concentração de pessoas praticando outras atividades físicas é maior.  O que se inicia com uma concentração tímida, um a um os praticantes vão se aglomerando.

De tempos em tempos Sansalone, que é dono de uma revendedora de bicicletas – Dias Bike, faz o sorteio de acessórios entre os participantes. “Recentemente sorteamos sinalizadores, visando também a segurança deles”, explica.

Um exemplo para os ciclistas é o veterano Luiz Voltatone, (61)  que após sofrer um infarto e um derrame que lhe causou paralisia de parte do rosto, completará até o fim do  ano mais de 16 mil quilômetros percorridos. “Venho para o pedal para me divertir, mas faço minhas pedaladas sozinho ou em pequenos grupos, me deslocando por longas distâncias, percorrendo às vezes mais de 100 quilômetros ao dia”, conta.

“Pedalar em grupo é bem melhor e menos rotineiro, de certa forma quando se pedala sozinho nos sentimos mais desmotivados, com o grupo só nos motivamos mais a cada dia”, avaliou José Roberto.

Voltatone diz que era muito sedentário, precisava de uma atividade física e se encontrou no pedal. Em sua opinião o ciclismo é a melhor de todas as atividades e pedala quase todos os dias.  “A atividade acabou virando meu hobby”, completa.

“O projeto é feito para iniciar as pessoas no ciclismo, para aquelas que são sedentárias e estão procurando uma melhoria. Quem quiser participar basta ir em frente ao estádio, nosso  ponto de concentração.  O projeto é gratuito, ou seja, sem quaisquer i fins lucrativos.  É preciso apenas ter uma bicicleta e disposição para pedalar. Por segurança recomendamos que o praticante instale pelo menos um farol e uma lanterna traseira na bicicleta. Tem ciclista que instala o kit de iluminação na bike, na mochila e até no capacete, ficando mais visível ainda, pois a iluminação na bike é fixa, na cabeça não. Fica a critério de cada um, mas vale informou”, finalizou José Roberto Pereira Sansalone.


Anuncie com Jornal Noroeste
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