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Falta de vagas para estacionar no centro da cidade afugenta consumidores


Por: Alex Fernandes França
Data: 23/07/2019
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Achar uma vaga para estacionar no centro de Nova Esperança é uma aventura. Boa parte dos espaços disponíveis acaba sendo ocupada por comerciantes ou funcionários de bancos e lojas.

Encontrar uma vaga para estacionar o carro na Avenida 14 de dezembro, a principal de Nova Esperança é um grande desafio para os consumidores. O grande problema é que boa parte dos espaços acaba sendo ocupada por muitos comerciantes, funcionários ou bancários que trabalham na região mais central da cidade. Após rodar muito tempo, o consumidor acaba encontrando vagas nas ruas laterais, tendo que caminhar três ou até mais quadras até chegar ao seu destino. Caso seja em um dia mais calmo, sem maiores problemas. Agora se for naqueles 15 minutos do horário de almoço ou para aproveitar a ‘saidinha’ na rua durante o expediente de trabalho, logo surgem as grandes dificuldades. 

Para muitos, a implantação de um sistema rotativo de estacionamento, com a cobrança por hora, é apontada como solução para o problema. A falta de conscientização é tamanha que muitos lojistas, para não prejudicar seu comércio, estacionam seus  carros na frente de outros estabelecimentos ou seja, um empurra para o outro os problemas criados pela própria classe. 

A recomendação da Associação Comercial é que lojistas, colaboradores e bancários estacionem nas ruas paralelas à avenida principal, desafogando o trânsito na área central, ofertando consequentemente  mais vagas para os consumidores. 

A reportagem saiu às ruas e registrou que faltando poucas horas para o comércio abrir, mais de 50% das vagas na avenida central já foram ocupadas, sempre pelos mesmos. Há casos em que o condutor mora próximo ao seu comércio, porém, mesmo assim, usa o automóvel para se locomover, deixando-o estacionado praticamente o dia todo. Símbolo de status e poder? A verdade é que sem saber ele está prejudicando os consumidores e consequentemente a si próprio. Muitos condutores não respeitam as vagas destinadas a idosos e deficientes físicos com a desculpa de que a parada “é bem rapidinha”. A queixa é antiga, porém recorrente.

Motos invadem espaço dos carros

A Polícia Militar tem recebido diversas reclamações por parte de condutores de veículos automotores que encontram dificuldades em estacionar nas vagas destinadas aos veículos, pois se deparam constantemente com motocicletas ocupando as referidas vagas. Diante destas reclamações foi solicitado para que seja regulamentado através de placas de sinalização o estacionamento exclusivo para os veículos, assim como já ocorre com as motos, pois sem tal proibição, não há como realizar a fiscalização e notificação das motocicletas que são flagradas em vagas destinadas a veículos.

A questão é que outros veículos não podem estacionar na vaga exclusiva de motos, mas as motos não estariam proibidas de estacionar em outras vagas, desde que não haja proibição expressa por meio de sinalização, ou seja, além de sinalizar as vagas exclusivas haveria necessidade de proibir em outras.

“Toda e qualquer mudança, permissão ou proibição nas normas de circulação, parada e estacionamento devem ser impostas através de sinalização e de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1993 e, na falta ou ineficiência de sinalização de trânsito os agentes de trânsito ficam impossibilitados de fiscalizar com eficiência e cabe a Autoridade de Trânsito com circunscrição sobre a via, no caso a Prefeitura Municipal, através de órgão responsável, a implementação e conservação da sinalização de trânsito”, explicou o 2º Sargento da PM Ivanildo Ferreira dos Santos.


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