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Escritor visita redação do Jornal Noroeste para divulgar livro “Travessias”


Por: José Antônio Costa
Data: 07/02/2020
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Professor Felipe Figueira já escreveu três livros. O autor que por diversas vezes pautou matérias especiais para o Jornal Noroeste e Noroeste Revista esteve na redação com a obra “Travessias”. Livro mostra a situação precária dos imigrantes venezuelanos no Brasil

José Antônio Costa

joseantoniorc@ig.com.br

 

Felipe Figueira decidiu fazer diferente na hora de relatar a situação dos venezuelanos no Brasil. Conforme ele mesmo define, “sem julgamentos e buscando fazer em forma de arte – poesia”, professor Felipe aos 31 anos, conta nas páginas impressas à situação polarizada entre Brasil e Venezuela.

O escritor que é professor do Instituto Federal do Paraná (IFPR) – Campus de Paranavaí, já viajou por 25 países e de cada lugar trouxe na bagagem o conhecimento das mais diferentes realidades sociais.

“Travessias” é uma obra, composta por poemas e fotografias autorais. O livro surgiu depois do retorno do escritor de uma das viagens à fronteira do Brasil com a Venezuela, em outubro do ano passado. Segundo ele, o livro tem este título porque os poemas relatam a travessia sofrida do povo venezuelano para o Brasil.

“É um trabalho de campo para entender como é a vida de uma pessoa que sai de forma forçada de seu país. A obra é um retrato específico sobre a fronteira, abordando o apoio do Estado e mostrando algumas pessoas se ‘virando’ por conta própria. A fronteira revela brasileiros que negam de forma ferrenha o acolhimento ao mesmo tempo que fica visível que não é possível acolher de forma indiscriminada”, destacou Felipe Figueira durante visita a redação do Jornal Noroeste na manhã de sexta-feira, 31 de janeiro.

Felipe acrescenta que o livro trata, especificamente, sobre a fronteira Brasil/ Venezuela. “Então, os relatos são do que vi nas cidades de Pacaraima, no Brasil, e Santa Elena de Uairén, na Venezuela”.

Outro tema levantado pelo escritor é a criminalidade. Segundo ele, aumentou muito na região. "Apesar dos noticiários, não estarem divulgando muito este problema imigratório venezuelano, a situação piorou. A cidade, que tinha 13 mil habitantes, hoje eu posso dizer que tem mais de 30 mil, fora aqueles que estão de passagem", diz.

Toda essa situação pela qual a fronteira passa foi registrada em poemas e fotos, pela ótica do escritor, que diz ser apaixonado por literatura. "Desde a minha graduação em história, eu me aproximei da literatura, em especial a poesia e busco transformar em versos, as diversas realidades."

O autor:

Felipe Figueira é professor de História e Pedagogia no IFPR Campus Paranavaí. Tem doutorado em Educação e pós-doutorado em História.

Já tem dois livros publicados, primeiro é "Entre médicos e imigrantes", que também trata sobre a história da imigração venezuelana, e o segundo é "Nietzsche e o Eruditismo", segundo ele é uma crítica às pessoas que dizem que simplesmente conhecer é o mais importante. 

Como comprar?

O livro pode ser adquirido com o próprio autor, pelo Facebook, (Felipe Figueira) ou nas bancas do Wiegando e do Tanaka, em Paranavaí. Cada exemplar custa R$ 20.


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