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Dengue afeta direta ou indiretamente 88% das pessoas revela enquete


Por: Alex Fernandes França
Data: 07/02/2020
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Maioria dos participantes respondeu já ter tido dengue ou que alguém de sua família já foi vítima da doença. Boletim divulgado nesta semana pela Secretaria da Saúde confirmou sete óbitos por dengue desde o início do ano no Paraná, com 10.882 casos confirmados.

O Jornal Noroeste promoveu esta semana em seu site (www.jornalnoroeste.com) uma enquete onde perguntou: “você ou alguém da sua família já teve dengue?”. A grande maioria (88%) revelou que já foi afetada direta ou indiretamente pela doença, que avança ainda mais. Para o combate à dengue, a participação dos moradores é fundamental, uma vez que cerca de 80% dos criadouros estão nas casas, nos quintais e ambientes internos. 

O combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika, chikungunya e febre amarela, deve ser constante e para isso, manter a vigilância é fundamental. O secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto destacou: “o Paraná segue em alerta para a dengue, são várias frentes de combate em todos os municípios, a capacitação dos profissionais de Saúde faz parte das várias ações do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, instituído pelo Governo do Estado”, explica. Médicos, enfermeiros, bioquímicos e agentes de saúde, além dos profissionais que atuam na classificação de risco e notificação de casos de dengue, estão passando por capacitação. É uma ação do Comitê Intersetorial de Controle da Dengue, instituído pelo Governo do Estado.

“Estamos capacitando médicos, enfermeiros, bioquímicos e agentes de saúde, além dos profissionais que atuam na classificação de risco e notificação de casos de dengue”, explicou o médico da Coordenação de Vigilância Ambiental da Secretaria, Enéas Cordeiro Filho.Segundo ele, é preciso atentar para alguns procedimentos do manejo clínico que sofreram ajustes recentes, como a hidratação do paciente. “Não basta bastante líquido e soro. Existe uma fórmula para calcular esta necessidade e também os tipos de líquido que devem ser indicados”, destacou.

O médico ressaltou, ainda, a necessidade de exames de sangue complementares para pacientes que evoluem para casos mais graves, sugerindo casos de hemorragia. “Outro detalhe questionado pelos profissionais é quanto ao uso de medicamentos. Nossa orientação é evitar o uso de anti-inflamatórios nos casos de dengue”, afirmou Enéas Cordeiro Filho. 

O Aedes aegypti é um mosquito doméstico. Ele vive dentro de casa e perto do homem. Com hábitos diurnos, o mosquito se alimenta de sangue humano, sobretudo ao amanhecer e ao entardecer. A reprodução acontece em água limpa e parada, a partir da postura de ovos pelas fêmeas. Os ovos são colocados e distribuídos por diversos criadouros.

Em menos de 15 minutos é possível fazer uma varredura em casa e acabar com os recipientes com água parada – ambiente propício para procriação do Aedes aegypti. 

 Quando o foco do mosquito é detectado e não pode ser eliminado pelos moradores, como em terrenos baldios ou lixo acumulado na rua, a Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade deve ser acionada para remover os possíveis criadouros. 

O boletim divulgado nesta semana pela Secretaria da Saúde confirmou sete óbitos por dengue desde o início do ano no Paraná e 10.882 casos confirmados da doença. 


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