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Defesa Civil alerta: queimadas aumentam riscos à saúde e população pode ajudar na prevenção


Por: Alex Fernandes França
Data: 11/09/2020
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Em sua maioria, as queimadas, urbanas ou rurais resultam das ações humanas irregulares.  “Conscientização se faz necessária”, salientou o Subtenente Gilberto Luis Longhi, coordenador da Defesa Civil de Nova Esperança. 

Este período do ano costuma registrar aumento no número de queimadas nas vegetações em função do clima seco, falta de chuvas e ventos fortes. A Defesa Civil de Nova Esperança salienta que os danos ambientais podem ser irreversíveis. “Trabalhamos de forma preventiva, sempre alertando a população sobre os cuidados necessários para evitar novos incêndios. E principalmente lembrando que terrenos baldios não são lugares para depositar lixo e que eles não devem ser queimados, o que inclusive é proibido e configura crime ambiental”, explicou o Subtenente Gilberto Luis Longhi, coordenador da Defesa Civil.

Os incêndios ambientais mais comuns são causados por fatores naturais (incidência de raios e combustão espontânea) ou pela ação do homem (queimadas para limpeza de áreas de plantio, fogueiras, incêndios criminosos ou lançamento de bituca de cigarro em local inapropriado).

“Temos uma preocupação muito grande com lixo e também com bituca de cigarro nas rodovias porque pode iniciar um incêndio de grandes proporções ou acidentes secundários devido ao acúmulo de fumaça e perda da visibilidade. Neste período o solo e os vegetais ficam mais secos, propiciando de forma mais facilitada o início de um foco de incêndio.”, reforça Longhi. 

O médico Dr. Juarez de Oliveira explica que a fumaça proveniente das queimadas é composta de diversos elementos tóxicos, que constituem partículas bem pequenas e muito finas que podem percorrer todo o aparelho respiratório, chegando até os alvéolos pulmonares e pode atingir, inclusive, a corrente sanguínea, provocando complicações à saúde.

Segundo ele, ao inalar a fumaça a pessoa pode apresentar quadros mais leves como ardência na garganta, tosse seca, falta de ar, dor de cabeça, dificuldade para respirar e lacrimejamento. Porém, para crianças e idosos, que são a parcela mais sensível da população, ou ainda para pessoas que já apresentam doenças prévias como rinite, asma, bronquite e doença pulmonar obstrutiva crônica, as consequências podem se agravar.

“Portanto a fumaça, proveniente de queimadas, representa uma ameaça à saúde pública, por conter diversos elementos tóxicos, como o monóxido de carbono, que quando inalado pode impedir o transporte de oxigênio para todos os tecidos do nosso corpo, causando complicações para o pulmão e o coração”, frisou o profissional. 

COMO EVITAR 

Segundo a Defesa Civil, para evitar as queimadas é importante não queimar o lixo, optando, sempre, pelo descarte no lugar indicado; não jogar cigarro próximo à vegetação; não fazer fogueiras em áreas verdes; e procurar outros métodos para limpeza de terreno e renovação de pastagem, com apoio dos órgãos públicos interessados. Em caso de incêndio, a população deve ligar para o telefone 193 com urgência. Há equipes disponíveis 24 horas por dia para atender as demandas.

Os bombeiros também alertam que as principais consequências das queimadas são emissões de gases tóxicos que prejudicam o meio ambiente e a saúde humana; problemas de saúde como infecções do sistema respiratório e desordens cardiovasculares; além de efeitos psicológicos, despesas econômicas e redução da produtividade.


Anuncie com Jornal Noroeste
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