De acordo com Rodney de Oliveira, Policial Penal e gestor da Cadeia Pública de Nova Esperança, a partir do momento em ocorrer a gestão plena do Depen será possível pleitear o novo sistema. “Isso está na iminência de acontecer”, pontuou. 

A Cadeia Pública de Nova Esperança poderá em breve passar por uma nova transformação. Segundo seu gestor, o Policial Penal Rodney de Oliveira, o local está na iminência de uma nova mudança no perfil dos presos, para aqueles ligados a crimes sexuais, porém que já passaram do regime fechado para o semiaberto.  “São aqueles que faltam pouco tempo para irem embora, ou seja, em tese estão recuperados. O sistema semiaberto é um regime mais brando da pena. Atualmente a gestão do local é compartilhada com a Polícia Civil. A partir do momento em que o Depen – Departamento Penitenciário do Estado do Paraná tiver a gestão plena, estuda-se a construção de um canteiro de trabalho, ou seja, um barracão e uma escola de ensino fundamental e médio. É um tratamento visando a recuperação do preso, nos moldes da Colônia Penal Industrial de Maringá (CPIM)”, explicou Rodney.

A metodologia a ser implantada visa a recuperação social de cidadãos privados de liberdade e melhoria de suas condições de vida. Isso é feito com a oferta de programas de educação, formação profissional e trabalho. “Além de promover a ampliação das possibilidades de ressocialização, o novo modelo, adequado ao perfil dos novos detentos, será importante para minimizar a ociosidade dos internos do sistema prisional. Outra vantagem é a remição da pena. Para cada três dias de trabalho, há redução de um dia na condenação”, pontuou. 

Presos de seguro

Atualmente a cadeia pública abriga os chamados “presos de seguro”, ou seja, aqueles que não possuem convivência harmoniosa com os de demais perfis criminosos, seja por terem cometidos crimes de ordem sexual ou os chamados “caguetas”. 

“O avanço do que se pretende implantar aqui depende do Depen assumir a gestão plena, esperamos para breve”, pontuou Oliveira, sem precisar uma data específica.  Desde que o Depen assumiu parte da gestão do local, há mais de um ano não acontecem fugas e os detentos passaram a desenvolver técnicas de manejo e plantio de mudas horas,  diversificando desta forma  a produção de verduras e legumes melhorando a qualidade da alimentação servida unidade prisional. “Esperamos avançar ainda mais”, finalizou Rodney de Oliveira.