A generic square placeholder image with rounded corners in a figure.


Aumento dos casos de maus-tratos aos animais preocupa Associação Protetora


Por: Alex Fernandes França
Data: 01/02/2019
  • Compartilhar:
A representante da HOPE – Entidade de Proteção e Defesa aos animais de Nova Esperança, Rosângela Apdª. Silva disse: “infelizmente os casos de maus-tratos tem se tornado rotineiros”. 

 

A prática do abuso e maus-tratos aos animais vêm crescendo assustadoramente nos últimos meses. Animais domésticos como cães e gatos são os que mais sofrem, sobretudo pela negligência dos seus donos. A representante da HOPE, Rosângela Apdª. Silva destaca: “muitas pessoas acabam se mudando ou pegando certo desgosto pelo animal, deixando à própria sorte, soltos pelas ruas da nossa cidade. Ainda existem relatos de casos em que vizinhos se incomodam com o barulho que os animais fazem, jogam veneno e praticam atos de crueldade”, frisou.

Entre as principais ocorrências relatadas pela entidade, envolvem negligência por parte dos donos dos animais que deixam o bichinho em ambiente sujo e por vezes recebendo alimentação inadequada. “Existem donos que se sentem incomodados pelos latidos dos cães e soltam bombas no sentido de intimidá-los. Uma crueldade sem dúvidas”, observou Rosângela. Ela ressalta a importância que a população exerce ao oferecer a denúncia quando presenciar um caso em que o animal venha sofrendo maus tratos. Segundo ela, as principais ocorrências envolvem cachorros, gatos, equinos, bovinos e aves.

São consideradas como práticas de maus-tratos aos animais: o abandono, a agressão, a mutilação, o envenenamento, a manutenção em local incompatível com seu porte, sem iluminação, ventilação e boa higiene, manutenção do animal exposto ao sol por longo período de tempo ou em lugar sem abrigo de sol, fornecimento de alimentação não compatível com as necessidades do animal, e, ainda, se mantido permanentemente em corrente ou corda muito curta.

Caso recente

Um caso recente envolveu o atropelamento de uma cachorrinha onde o condutor parou o carro para ver o que havia acontecido, viu o animal com sérias fraturas e insensível, entrou novamente no carro e saiu sem prestar socorro. “Teve que ser amputada toda a perna do animal. Procuramo-lo para pagar os custos veterinários em torno de R$600,00 e ele se negou. Hoje a cadelinha foi devolvida ao seu dono. Atropelar e não prestar socorro é também uma forma de maus-tratos”, explicou a representante da entidade. Este caso já foi denunciado às autoridades competentes e o negligente poderá pagar uma multa de até R$2 mil, conforme prevê a legislação Municipal. Igual a este caso, existem inúmeros outros que dificilmente chegam ao conhecimento público, por isso denunciar, mesmo que de forma anônima, é uma forma de a população contribuir, coibindo a prática.    

Também configura o crime de maus-tratos, entre outros, a utilização de animais em shows que possam lhes causar lesão, pânico ou estresse, assim como a submissão ao esforço excessivo, tanto para animais saudáveis quanto para animais debilitados.

Enfim, todas as práticas que ferem as cinco liberdades dos animais que são: livres de doenças; dor e desconforto; fome e sede; medo e estresse; e também livre para expressar seu comportamento natural. “Maus-tratos são considerados crime. As denúncias devem ser feitas para a Secretaria Municipal de Meio Ambiente pelo telefone 3252-3688. Quem preferir manter o sigilo do anonimato terá sua identidade preservada”, finalizou a representante da HOPE, Rosângela Silva.


Anuncie com Jornal Noroeste
A caption for the above image.


Veja Também


smartphone

Acesse o melhor conteúdo jornalístico da região através do seu dispositivos, tablets, celulares e televisores.