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Separar o lixo corretamente e evitar descartes inadequados ajudam na prevenção da dengue


Por: Alex Fernandes França
Data: 24/03/2025
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Além de reduzir os focos do mosquito, a separação correta do lixo facilita a reciclagem e diminui o volume de resíduos em aterros sanitários. Materiais como vidro, plástico, metal e papel devem ser lavados e colocados em recipientes específicos para coleta seletiva. Já o lixo orgânico deve ser embalado adequadamente para evitar vazamentos e odores que atraiam insetos.

Foto: Geraldo Bubniak/Agência Estadual de Notícias

A destinação adequada do lixo doméstico e a participação na coleta seletiva são fundamentais para a preservação do meio ambiente e a saúde pública. O descarte incorreto de resíduos, além de poluir ruas, rios e praças, contribui diretamente para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, Chikungunya e Zika Vírus.

Na semana passada, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um informe epidemiológico alertando para o aumento dos casos de dengue no Paraná. Foram confirmados 3.508 novos casos e dois óbitos, elevando para 15.501 o número total de diagnósticos e para 12 as mortes registradas neste ano epidemiológico. As vítimas mais recentes são duas mulheres, uma de 64 anos, sem comorbidades, e outra de 83 anos, com comorbidades, ambas residentes em Alvorada do Sul, na 17ª Regional de Saúde de Londrina.

O boletim também apontou que 387 municípios paranaenses já registraram notificações da doença, sendo que 298 possuem casos confirmados. As regiões mais afetadas são Paranavaí (4.458 casos), Londrina (3.168), Maringá (1.456), Umuarama (1.302) e Cornélio Procópio (809). Os dados reforçam a importância de medidas preventivas, entre elas o descarte correto do lixo.

DESCARTE RESPONSÁVEL

O acúmulo de lixo nas vias públicas e em terrenos baldios favorece a formação de criadouros para o Aedes aegypti. Recipientes como garrafas plásticas, copos descartáveis, pneus e até mesmo tampas de garrafas podem acumular água parada, criando ambientes propícios para a proliferação do mosquito.

Separar corretamente o lixo orgânico do reciclável e garantir o descarte adequado de materiais como vidro, plástico e metal são ações simples que ajudam a reduzir a quantidade de resíduos nas ruas e, consequentemente, a proliferação do vetor da dengue.

COLETA SELETIVA COMO ALIADA

A coleta seletiva é um dos meios mais eficazes para minimizar os impactos ambientais e sanitários do descarte inadequado do lixo. Além de reduzir a poluição, ela contribui para a geração de renda de catadores e cooperativas de reciclagem. A população pode colaborar separando materiais recicláveis em casa e entregando-os a postos de coleta ou cooperativas.

INFESTAÇÃO PREDIAL E RISCO DE EPIDEMIA

O levantamento da Sesa apontou que 394 municípios estão infestados pelo Aedes aegypti, o que representa 98,7% do Estado. Entre janeiro e fevereiro deste ano, 33 cidades estavam em risco de epidemia, 181 em alerta e apenas 96 em condição satisfatória.

CONSCIENTIZAÇÃO E AÇÃO

A população tem papel essencial na prevenção da dengue. Evitar o descarte de lixo nas ruas, separar os resíduos corretamente e eliminar possíveis criadouros são atitudes fundamentais para combater a doença. Pequenas ações cotidianas fazem a diferença e ajudam a preservar a saúde de toda a comunidade.


Anuncie com Jornal Noroeste
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