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Justiça realiza audiência de acusados de matar policial militar aposentado em Londrina


Por: G1 Brasil
Data: 16/01/2019
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Audiência ocorre nesta quarta-feira (16), quase um ano depois do crime. Policial foi morto na casa de um vizinho no Jardim Santa Alice.

Quatro homens acusados de matar um policial militar aposentado em Londrina, no norte do Paraná, no dia 18 de janeiro de 2018, participarão da primeira audiência do caso no Tribunal do Júri nesta quarta-feira (16).

Há quase um ano, Ernani Euzébio da Silva morreu ao ser atingido por três disparos de arma de fogo durante a realização de um assalto na casa de um vizinho no Jardim Santa Alice.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), são acusados do crime Eugênio Rodrigues Rocha, Hélio Junior da Silva Campos, João Felipe Cardoso Rodrigues e William de Oliveira. Na época, um outro homem também participou da ação criminosa, mas três dias depois morreu em um confronto com a polícia. Os quatro acusados estão presos.

Na noite de 18 de janeiro, segundo o MP-PR, o grupo se associou para roubar um imóvel. Enquanto Eugênio emprestou um carro e Hélio uma arma, os demais foram até a casa para roubar.

Os criminosos invadiram o imóvel e renderam o policial aposentado que estava armado, três adultos, duas adolescentes e mais quatro crianças. Conforme a denúncia, o policial foi rendido no lado de fora da casa.

Em determinado momento, ocorreram disparos no quintal e a vítima conseguiu entrar no imóvel, mas foi atingida por tiros deflagrados por William de Oliveira, que estava dentro da residência com as demais vítimas, ainda segundo a promotoria.

Após os tiros, o acusado deixou a arma utilizada no crime na casa e fugiu com os demais. No dia seguinte, um dos envolvidos foi preso, confessou a participação e ainda indicou a função de cada envolvido.

O quinto acusado que morreu três dias depois estava armado com uma metralhadora quando os policiais chegaram na casa dele para prendê-lo, ainda de acordo com a promotoria.

 

O que dizem as defesas

 

A defesa de Hélio Júnior da Silva Campos afirma que vai mostrar que o cliente é inocente, pois nos autos não há elementos que o conecte aos crimes apurados. O advogado Alessandro Rodrigues diz que a prisão preventiva é ilegal. "Ele não teve qualquer envolvimento nos delitos apurados", diz.

O advogado de William de Oliveira informou que vai se manifestar apenas nos autos.

O G1 tenta contato com as demais defesas.


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