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Afinal, as crianças devem ou não usar eletrônicos?


Por: Luiza Graziela Santos Dias
Data: 26/11/2019
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Atualmente se fala muito em como o uso dos eletrônicos é prejudicial à saúde e desenvolvimento das crianças, mas precisamos entender bem como esse uso é colocado.  A OMS – Organização Mundial de saúde pontua que bebês com menos de 12 meses não devem ter acesso aos eletrônicos e crianças até 5 anos não devem passar de 60 minutos de forma passiva na frente das telas. Essa colocação é feita devido à hoje em dia as crianças ficarem mais na frente das telas do que realizando outras atividades. Os benefícios e os malefícios ainda são contraditórios, mas de modo geral o que devemos observar é o uso passivo desses objetos, a criança precisa se movimentar, precisa ter ócio para pensar e usar a imaginação e quando está muito tempo parada, assistindo algo, não tem a oportunidade de desenvolver essas habilidades.

No meu ver é muito difícil hoje em dia proibir totalmente as telas, primeiro porque nós vivemos em mundo digital e dependemos muitas vezes desses aparelhos.  Nós, por exemplo, estamos o tempo todo usando o celular, como sempre destaco, as crianças aprendem muito pelo exemplo e copiam. Precisamos aprender a nos adequar a realidade atual e proporcionar as crianças um desenvolvimento saudável.

Cada família vai encontrar seu equilíbrio e sua forma de guiar a criança, mas aqui vão umas dicas quanto ao uso:

-Programe um horário de uso dos eletrônicos, evite o uso antes de dormir;

-Estipule um tempo exato de uso por dia;

-Crie formas de uso, por exemplo, usar a internet para buscar uma nova brincadeira ou uso para coisas educativas;

-Monitore o uso, criança não deve ter acesso sozinha a internet;

-Seja exemplo, nos momentos em família evite usar o celular e priorize o vínculo;

Não podemos dizer que o uso dos eletrônicos é de todo ruim, podemos sim extrair materiais educativos e úteis no uso. Mas cabe lembrar que cada família vai optar pelo que acreditar ser o melhor, você pode optar por não apresentar à criança, desde que também não faça uso quando estiver com ela, ou você pode optar por usar, desde que faça o uso consciente e controlado, não nos cabe julgar. Mas vale lembrar que a criança sempre irá se beneficiar muito mais de atividades que exijam dela criatividade, imaginação e movimento.

Luiza Graziela Santos Dias


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