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Esporte auxilia na recuperação de traumas


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 12/01/2021
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Federação paranaense ajuda pessoas de todas as idades por meio do basquete em cadeira de rodas

Por: Isabelle Araujo

Especial para o JN 

Pessoas com deficiências normalmente são discriminadas pela sociedade, mas o esporte ajuda ao aumento da autoestima, a melhora e até mesmo na recuperação após acidentes e/ou traumas. As competições esportivas para deficientes surgiram em 1948, na Inglaterra e tiveram como origem um projeto de reabilitação com veteranos de guerra, coordenado pelo neurologista alemão Ludwig Guttmann. 

Devido ao sucesso e ótimo desempenho dos pacientes, Guttmann criou um evento esportivo exclusivo para portadores de deficiência e escolheu a mesma data do início dos jogos em Londres, dia 29 de julho de 1948, para começar suas competições. 

Os Jogos Paralímpicos, realizado pela primeira vez em Roma, Itália, em 1960, incluem atletas com deficiências físicas (de modalidade, amputações, cegueira ou paralisia cerebral), além de deficientes mentais. São vinte e sete modalidades que compõe os jogos, sendo que vinte e cinco já foram disputadas e duas estrearam na edição de 2016.  

As Paralimpíadas são disputadas a cada quatro anos, nos mesmos locais onde são realizadas as Olimpíadas. A cada ano, vem ganhando mais prestígio e conquistando mais o mundo. A Paralimpíada que ocorreria esse ano em Tóquio, no Japão, foi adiada por conta da pandemia do Covid-19 e acontecerá entre 24 de agosto e 5 de setembro de 2021, e contará com 22 modalidades para os paratletas. 

A Federação Paranaense de Basquete em Cadeira de Rodas foi fundada no final de 2006, com o objetivo de fortalecer as equipes que atuavam na modalidade, dando assim, a oportunidade de buscar recurso nas esferas públicas, junto com a privada. Aparecido Carlos Avelar, atual presidente da federação, busca a inclusão do deficiente físico através do esporte. Em 2004, sofreu um acidente automobilístico e acabou ficando tetraplégico e, achou no esporte, mais em específico o basquete, uma maneira de superar e dar a volta por cima. 

Depois do acidente, só conseguia mexer a cabeça, mas teve uma boa reabilitação e atualmente, consegue realizar várias coisas. “Eu fazendo reabilitação e o técnico passava e me convidava para jogar basquete, até um dia que eu fui, sentei na cadeira e nunca mais saí de lá”, diz Carlos sobre o esporte que o motivou. Todos os atletas que sofreram algum trauma afirmam que acharam no esporte uma saída e hoje não largam mais o esporte.  

A motivação de Carlos é a gratidão de famílias de atletas que ligam agradecendo por algum membro da família que antes estavam sem interesse na vida, e hoje, viajam e recebem como atletas, e tem uma vida mais feliz. Sendo que ele, Carlos, passou por essa mesma situação, ele é grato a reabilitação, aos profissionais que o ajudaram e ao esporte que lhe deram essa vontade de fazer e ajudar cada vez mais pessoas através da federação.    


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