Conexões fragilizadas
Dias atrás, participei de uma reunião virtual com amigos que não via há tempos. A empolgação tomou conta, e logo começamos a compartilhar nossas conquistas e desafios. Ao longo da conversa, percebi um padrão: muitos estavam mais conectados com as redes sociais do que uns com os outros.
Enquanto falávamos, alguém recebia notificações a cada instante, desviando a atenção. Lembrei de como, na busca por interação, acabamos nos isolando em um mar de likes, comentários superficiais e visualizações de postagens.
No final da conversa, a satisfação de encontrá-los mesmo que online foi uma mistura de felicidade com uma certa tristeza. A tecnologia nos aproxima, mas também pode nos afastar. Precisamos relembrar a importância de estar presente, valorizando conexões reais. Às vezes, um olhar sincero vale mais que mil emojis. Afinal, é na autenticidade das relações que encontramos nossa verdadeira humanidade.