Opinião do Blog

Bolsonaristas   simulam bombardeio com fogos de artifício contra o STF

Grupo de manifestantes que apoiam o presidente Bolsonaro auto denominados "300 pelo Brasil", simulou um bombardeio com fogos de artifício, por 5 minutos, contra o Supremo Tribunal Federal (STF), na noite de sábado último, 13 de junho, enquanto outros manifestantes xingavam os ministros do Supremo e o governador do Distrito Federal por ter acabado com o tal acampamento dos "300 pelo Brasil", na Praça dos Três Poderes. Vídeos espalhados em redes sociais ameaçam: "Supremo de bandidos", "se preparem", "aqui é o povo que manda." Segundo a polícia, o grupo realizou um culto antes de lançar os fogos. Mais cedo, integrantes desse mesmo grupo, já haviam invadido a cúpula do Congresso Nacional, em reação a operação que desmontou o acampamento. Cá entre nós, uma coisa é certa:  cabe ao STF, Congresso Nacional, Polícia Federal e outras instituições que tem o poder para não permitir esses acontecimentos, tomarem uma atitude drástica contra os manifestantes e quem os financia, antes que sejam desmoralizadas.  Justamente por não serem punidos (tudo pode segundo Bolsonaro) é que a questão poderá ultrapassar os limites. Todo mundo já sabe quem são esses bolsonaristas.   Basta aplicar a lei e pronto.  Os acontecimentos de grande proporção, começam com pequenos acontecimentos!

Por que aumenta o número de infectados e mortes pela Covid-19 no Brasil?

No dia 17 de março último, foi registrado o primeiro caso de morte pela Covid-19 no Brasil, de um senhor vindo da Itália, onde a pandemia era severa. Naquela oportunidade, havia 349 pessoas infectadas, em 17 Estados.  No dia 17 de junho último, contabilizamos 50 mil mortos e cerca de 850 mil pessoas infectadas. Números assustadores. A princípio, não demos importância para a doença, mas a medida que as coisas foram tomando novos rumos, resolvemos apertar o cerco, com o pessoas acima de 60 anos permanecendo em casa, isolamento e distanciamento social, determinado pelo ministro da Saúde, Luiz Mandetta. Apesar de nunca termos cumprido a risca tais determinações, estávamos equilibrando as coisas, com muitos Estados e municípios com um numero baixo de infectados e mortes. Mas por pressão do presidente Bolsonaro, argumentando que as pessoas não estavam trabalhando, a economia iria arruinar o país, era só uma "gripezinha", etc., contrariando Mandetta e as normas orientadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o isolamento social e o distanciamento foram relaxando.  Mandetta saiu, o presidente ficou a vontade, participando de aglomerações, sem mascara, fazendo piadas, com o numero de infectados e mortes subindo, subindo e subindo. O país, antes de atingir o pico da pandemia, começou a flexibilização de tudo, até chegarmos num patamar onde só falta as escolas para que tudo volte ao normal. Mas, o número de infectados está subindo.  E as mortes também. É claro, com os testes rápidos, o diagnóstico da população contaminada aumentou e consequentemente, o número de mortes.  Hoje, em locais como o Paraná, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso e diversos outros Estados e cidades, a taxa de mortalidade e de infectados está assustando todo o mundo. São Paulo e Rio de Janeiro, por terem muita gente morando em péssimas condições nas periferias, o quadro é mais desolador.  Somado a tudo isso, estamos em período pré-eleitoral e os prefeitos não querem criar problemas com a comunidades, empresários e, pressionados, estão jogando a toalha e vencidos pela ambição, vão abrindo tudo. Abrir igrejas, surfar, ir aos shoppings, tudo pode.  Uma coisa é certa: a cultura do nosso povo é limitada, dificultada ainda mais por políticos medíocres e empresários ávidos pelo dinheiro, desprezando as mortes, fazem com que o cenário piore ainda mais.  As coisas    irão melhorar mesmo quando tivermos vacinas. Até lá, creio que teremos que fazer alguns LOCKDOWNS! 

Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil, não vai sossegar enquanto não privatizar o banco, mesmo com o lucro líquido de R$ 3,4 bilhões ao governo federal em 2019

Naquela famigerada reunião do presidente Bolsonaro com os ministros em 22/4 deste ano, quando foi gravado o vídeo e liberado posteriormente, surgiu tanta coisa, tantas besteiras, tanta incompetência, enfim, não se discutiu o assunto que precisava ser discutido naquela reunião: as milhares de mortes pelo Covid-19 no país. Certa altura da reunião, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ao presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes: "tem que privatizar essa porra logo". "O Banco do Brasil é um caso pronto para a privatização".  Eis que agora eu vejo no noticiário que o Banco do Brasil arrecadou R$ 18 bilhões em 2019, sendo R$ 3,4 bilhões líquido para o governo federal. Se o banco é lucrativo e rende dividendos anuais para o governo, por que privatizar algo que está dando lucro?  Muitas opiniões contrária e a favor da privatização. Para alguns economistas, "administrar banco não é coisa do Estado e, além disso, "é alvo de políticos e de corrupção."  Para outros, "o Banco do Brasil é muito importante para políticas públicas, principalmente em épocas de crise."  "Juros mais baratos contribuem muito para a população" Para o presidente do BB, Rubens Novaes, favorável a privatização, "o banco que tem economia mista, ações na Bolsa de Valores, licitações para contratar fornecedores e prestadores de serviços, com fiscalizações pelo TCU, CGU, Sest, Secom e outras entidades, com dificuldades para flexibilizar melhores salários para executivos", torna-se difícil de ser administrado pelo governo. O Banco do Brasil está fácil de ser vendido pois já tem 50% de suas ações em mãos privadas. Basta o governo vender mais um pouco de suas ações de 50% e pronto". Seria uma corporação privada".  Outra corrente avalia que" banco público somente deve ser criado quando o mercado exige a sua criação". Há economistas que "defendem a não privatização do banco para evitar   que se forme somente um conglomerado bancário dominante." Os bancos privados e o Banco do Brasil constituem juntos 80% dos depósitos e empréstimos. Para este blog, os nossos dirigentes vão na contra mão do que diz o Papa Francisco: " os dirigentes deveriam pensar mais em ajudar o povo de seu país e não somente em lucros". O presidente Rubem Novaes "admitiu que há uma dificuldade dos bancos em se interessarem pelo crédito para pequenos empresários neste momento. Não é uma demanda saudável. É uma demanda dos desesperados. O banco busca a rentabilidade. O custo de servir, o custo de atingir o pequeno, geralmente não interessa ao sistema bancário." Rubem Novaes disse ainda "que o Banco do Brasil tem muita solidez, ganhando o título de Banco mais inovador da América Latina, concedido pela revista Global Finance", e em seguida, afirma que o governo precisa desfazer da instituição." Então por que privatizar? Evidentemente que há outros interesses (Iniciativa privada, falcatruas e corrupção) no meio disso tudo.

Coisas do Cotidiano

• Que absurdo! Não dá mais! O presidente Bolsonaro "pedindo aos seus seguidores que entrem nos hospitais da Covid-19 para checar a ocupação e que as pessoas mandassem vídeos para ele através de redes sociais". Só que o presidente esqueceu de avisar os seus correligionários dos riscos da doença ao entrar em locais contaminados. Afinal, por que o presidente não vai pessoalmente? 

• Posição covarde do Brasil na ONU-  Na reunião extraordinária do Conselho dos Direitos Humanos na Organização das Nações Unidas (ONU), convocada para debater a violência policial e o racismo diante da morte de George Floyd, nos EUA, o Brasil saiu em defesa de Donald Trump dizendo que "nenhum país deve ser singularizado nesta questão do racismo". Em nenhum momento o Brasil dirigiu palavras de apoio a família da vítima e não citou os protestos de rua em todo o mundo. O representante do país disse que "era necessário reconhecer o papel indispensável das forças policiais para garantir a segurança pública e proteger o direito a uma existência pacífica e segura, o direito a própria vida." 

• Banco do Brasil, fundado em 12 de Outubro de 1808, foi a primeira instituição bancária a operar em nosso país há 212 anos de existência e está vivamente ligado a nossa história, a nossa cultura e não deve ser privatizado. Caso isso aconteça, mais uma vez, coitado do pobre, micros empresários e pequenos produtores rurais, terão que arcar com os juros escorchantes dos bancos privados;

• Barão de Lucena - Moradores do Distrito de Barão de Lucena, principalmente do Conjunto José Erdei e vizinhanças, estão questionado o senhor prefeito municipal de Nova Esperança, "por que não se conclui logo as obras de saneamento e asfaltamento iniciadas em agosto de 2019 naqueles locais?" Muitos buracos e muita poeira, dificultando o trânsito de pedestres, muitas vezes, até de entrarem em suas casas;  

• Ivaitinga - Enquanto isto, moradores do Distrito de Ivaitinga querem saber como anda a questão do asfaltamento de quatro quilômetros entre o Distrito e a Rodovia Júlio Zacharias, prometido há vários anos e mais recentemente, por diversos políticos eleitos que lá estiveram, em companhia do senhor prefeito municipal. Moradores questionam se ainda vale a pena ter esperança? 

• Quentão - Bebida comum nesta época d o ano, nasceu em Portugal, feito de mel, vinho e especiarias (canela, gengibre, etc.). Seu nome era "Mulled Wine" (vinho quente com mel e especiarias). Mas no Brasil, o quentão, nome caipira, surgiu de improviso, pois o vinho foi substituído pela cachaça e o mel pelo açúcar, acrescentou-se água para ficar com menos teor alcoólico e gengibre, casca de laranja, de limão, folhas de cravo.  No Rio Grande do Sul, o quentão é feito de vinho;

• O velho Dexametasona, corticóide conhecido há anos, de multiuso, poderá ser a salvação da humanidade. Estudos em Oxford, EUA, vem se mostrando eficiente nos casos graves de Covid-19, chegando a reduzir em até 35% o número de mortes.

Entrelinhas

***Brasil, um país governado por um louco (jornalista Miriam Leitão) ***Garoto de 14 anos morre no Rio de Janeiro de raiva humana, infectado pela saliva de morcego. ***Brasileiros não poderão viajar à Europa a partir de julho. ***Luciano Hang (Havan) terá que pagar R$2,5 milhões à Receita Federal por sonegação. ***"Por favor, não seja um irresponsável como o presidente Bolsonaro. Não vá ao hospital de campanha ou público se expondo desnecessariamente ao vírus, não atrapalhe os profissionais de saúde e não incomode os pacientes." (João Amoêdo - ex candidato a presidente da República pelo partido Novo).