Opinião do Blog

Deputado Federal Ricardo Barros, líder do governo, diz que a prisão de Lula foi para tirá-lo da eleição!

Para o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo de Jair Bolsonaro na Câmara, "a prisão em segunda instância foi criada para tirar o ex-presidente Lula da eleição de 2018. Nunca teve prisão em segunda instância no Brasil. Só para prender Lula e tirá-lo da eleição. Foi um casuísmo", disse o líder da bancada governista em entrevista na rádio CBN - Maringá, terça feira, dia 2 de fevereiro, pela manhã. "Como as conversas do The Intercept Brasil sobre a Lava Jato foram consideradas autênticas pelo ministro do STF, Ricardo Lewandowski, tais conversas não poderão ser mais ignoradas." "As conversas da quadrilha da Lava Jato são criminosas." Ricardo disse ainda que Baleia Rossi, do MDB, que teve apoio da oposição, inclusive PT, é mais bolsonarista que o que foi eleito, Arthur Lira (PP-AL). Ricardo Barros esqueceu de mencionar que os parlamentares do partido dele, o PP, foram os mais numerosos ladrões nos processos da Lava Jato. Vale a pena acrescentar que o ex-juiz Sérgio Moro, cabo eleitoral de Bolsonaro, conforme o presidente já afirmou, trabalhava em parceria com Dallagnol para mostrar coesão nas decisões. No caso Lula, segundo as conversas interceptadas pelo The Intercept Brasil, são altamente comprometedoras, obrigando Lewandowski a levar o assunto para ser discutido e votado em plenário do STF.

Quem diria: Bolsonaro ressuscitando a velha política do toma lá-dá-cá 

Mais uma vez, a atitude do nosso presidente Bolsonaro faz-me lembrar do ex prefeito de Nova Esperança, Dr. João Urbano, de saudosa memória, que costumava dizer: "A política é uma dinâmica. O que eu falei de manhã, poderá não servir a tarde, dependendo dos meus interesses." Quando eu vejo esta atitude do Bolsonaro, logo vem à minha cabeça que não foi somente Bolsonaro que enganou o povo, de um modo geral o político é um mentiroso, com raras exceções. O sujeito quando é candidato, como foi Bolsonaro, chama o adversário de corrupto, ladrão, comunista, e que no seu governo não vai ter favorecimento de ninguém, que todos são iguais perante a lei, nada de toma lá-dá-cá, vou acabar com a esquerda, que vai reduzir os ministérios por ser um cabide de empregos, não vai ter rachadinhas, não vai ter superfaturamento, não aceitarei pressões, que não precisa do cartão corporativo, quem vai dar as cartas sou eu, etc., etc., etc. Aí, nós eleitores, que somos uns trouxas, acreditamos mais vez nas palavras do político. Desta vez vai dar certo.  O homem é honesto. É um mito. Que nada, tudo mentira, tudo bravata. Depois que se elege, o povo que se exploda. O que o governo gastou e vem gastando com o tal de Centrão para se manter no governo, aprovar alguns projetos duvidosos para o país, principalmente para os pobres,  e não sofrer o impeachment, ninguém de sã consciência tem ideia do volume de dinheiro que corre na calada da noite. Muito dinheiro, cargos comissionados, ministérios, secretarias para familiares, amigos e cabos eleitorais. Aliás, quem governa o país de hoje é o Centrão. Entende-se por Centrão um conjunto de partidos nanicos, sem orientação ideológica, cujos representantes constituem cerca de 220 deputados federais, capazes de mudar os rumos de uma votação no Congresso, desde que os seus membros sejam beneficiados por cargos na administração pública, além de uma quantia em dinheiro. É a banalização do mensalão. Estamos comentando este fato porque se fala tantas baboseiras por aí afora de que agora estamos no rumo certo, de que acabaram os políticos profissionais, não tem mais corrupção.  Nada disso meu amigo. Ganhe quem ganhar. Está na alma do brasileiro a índole do político corrupto, de mentir ao povo para se eleger. Isto não vai acabar! Ou melhor, somente acabará quando mudar a nossa cultura!

Dallagnol e Sérgio Moro acabaram sendo destruídos pela Vaza Jato

A Lava Jato, criada para investigar os casos de corrupção no país, com desvios de vultuosas quantias em dinheiro, teve inicialmente um bom trabalho, com destaque para os super heróis, o procurador Deltan Dallagnol e o ex juiz federal Sérgio Moro, que recuperaram cerca de R$ 4 bilhões aos cofres públicos. Diversas empresas e parlamentares tiveram que devolver dinheiro, apesar da dupla ter usado mecanismos que fogem da área jurídica para obter as devidas denúncias e informações, com uso abusivo de delações premiadas, divulgações estratégicas de dados sigilosos e parceria indevida entre o magistrado e acusadores. Até aí, tudo bem sendo amplamente reconhecidos pela população. Acontece que a partir do momento que a Lava Jato partiu para investigar Lula, aí começaram os problemas, mais tarde denunciados pela Vaza Jato, do The Intercept Brasil. As conversas entre Dallangnol e Moro, principalmente no caso para a punição de Lula, revelaram um jogo indevido entre os dois para punirem o ex-presidente.  Nas conversas entre Dallagnol e Moro, houve diversas acusações contra Lula, inverídicas, sem provas, chegando a apresentar falsas provas para condenar o presidente, afastando-o da disputa eleitoral, facilitando a eleição do atual presidente. Hoje, os proprietários do Sítio de Atibaia e do Triplex do Guarujá, causas da prisão de Lula, já confirmaram que Lula realmente não é o proprietário, sendo que diversas denúncias sem provas já foram arquivadas pelo Supremo Tribunal Federal. Recentemente, o ministro Ricardo Lewandowski autorizou os advogados de Lula a terem acesso à documentação que condenou Lula, mas a Lava Jato insiste em não mostrar o documento, o que comprova a veracidade das diversas denúncias da Vaza Jato. A tabelinha Moro e Dallagnol, depois da Vaza Jato, perdeu a credibilidade e hoje não existe mais. E a Lava Jato está chegando ao seu final.

Coisas do Cotidiano

• Bolsonaro transforma o Congresso Nacional num balcão de negócios, palavreado muito usado pelo senador Álvaro Dias na velha política: compras, vendas e barganhas com os  parlamentares para eleger o presidente da Câmara e o presidente do Senado. "É dando que se recebe";

• Centrão no poder, com Lira na Câmara e Pacheco no Senado, decreta o fim da Lava Jato, como era de se esperar;

• Vacina Sim - Excelente campanha de vacinação contra a Covid-19 do consórcio de imprensa contra as fakes news de Bolsonaro que são contras vacinas;

• Duas semanas - É o tempo em média que leva o sistema imunológico para criar defesas, após a aplicação da segunda dose da vacina, capazes de barrar a entrada do vírus nas células.  Pode variar de acordo com a faixa etária e outros aspectos individuais. Se uma pessoa que tomou a vacina adquirir a doença, antes desse tempo (duas semanas), não quer dizer que a vacina não funcionou, mas sim, porque não deu tempo ao sistema imunológico criar as defesas. A maior quantidade de anticorpos no organismo após a aplicação da segunda dose, se observa um mês depois após o término da vacinação. Mesmo vacinado, devemos continuar usando máscara, higienização e distanciamento social;

• Deputada federal Bia Kicis (PSL-DF), que defende torturadores, apóia atos antidemocráticos, líder das fake news, ofende ministros do STF, ajudou na queima de fogos no STF, é escolhida como presidente da Comissão de Constituição e Justiça da nova mesa da Câmara Federal. Cadeia era o local ideal para ela e para a colega deputada Flordelis;

• Parabéns Palmeiras- Campeão das Libertadores da América 2020. Dado a má fase do Bayern de Munique, o verdão tem tudo para ser o novo campeão mundial de clubes;

• O que significa corrupção? É ato ou efeito de subornar, vender, comprar vantagens, desviar recursos, fraudar, furtar em benefício próprio e em benefício do Estado ou do bem público.Mas também pode ser adulteração das características originais de algo, desvirtuação, deturpação;

• Depois de Lula e Dilma reduzirem ao máximo a pobreza em menor número de sua história do país, o golpista e fascista Bolsonaro bate recorde de miseráveis no país. Estima-se hoje que 60 milhões de brasileiros estão abaixo da linha da pobreza e 20 milhões abaixo da linha de extrema pobreza. É mais que um em cada quatro pessoas.  Não podemos ficar mais calados sobre isso. Falar, falar, falar, é preciso;

• 3 bilhões de reais - Bolsonaro liberou três bilhões de reais para comprar parlamentares para votar e vencer as eleições no Congresso Nacional. Tal quantia daria para comprar 17 milhões de doses de vacinas da Oxford/AstraZeneca. Será que é verdade que o que se fala que o político brasileiro, com raras exceções, é sem vergonha?

• Revolta dos Malés - Foi um movimento negro em 24/25 de janeiro de 1835 que aconteceu em Salvador, Bahia, com cerca de 600 escravos que marchavam pelas ruas de Salvador, Bahia, conclamando outros escravos a favor da libertação.  Leva este nome, porque Malés, era um grupo de escravo negro, africano, com uma certa liberdade, que falava árabe e praticava a religião muçulmana. A princípio, o grupo lutava mais pela libertação de escravos muçulmanos;

Entrelinhas

***Covarde - Um rapaz com um skate nas mãos covardemente agrediu um funcionário de um supermercado por ter solicitado o uso de máscara no local. Ignorância é um caso sério. ***Arthur Lira, novo presidente da Câmara, tem uma história de corrupção, agressor de mulher, desvio de vultuosa quantia de dinheiro público em Alagoas, etc. O homem ainda é eleito presidente da Câmara, com o apoio do presidente Bolsonaro, com mais de 300 votos. ***Encurralados pelo PT, Moro e Dallagnol recorrem ao STF, contra a liberação das mensagens da Lava Jato contra Lula. Nas mensagens distribuídas pelo The Intercept Brasil e confirmadas as suas originalidades, estão mais do que claras os objetivos de Moro e Dallangnol sobre os motivos da punição à Lula. Que vergonha!