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O apoio à Operação Lava Jato não está atrelado à simpatizantes da esquerda ou da direita, mas sim àqueles que sentem uma grande indignação em face da corrupção sistêmica que assolou o país e, por isso, o OSB sempre esteve apoiando os trabalhos realizados nessa operação. E a atuação da Lava Jato nesses anos de existência não atingiu exclusivamente um partido, mas diversos partidos políticos, que tiveram seus representantes do mais alto escalão, processados, condenados e presos.

A Lava Jato também não alcançou corruptos apenas do setor político, mas também colocou atrás das grades inúmeros empresários, entre eles alguns dos maiores empreiteiros do país, os quais também foram processados, condenados e presos.

A extensão dos trabalhos e o alcance de outros políticos envolvidos não foi ainda maior, em face da famigerada regra do Foro Especial por Prerrogativa de Função, conhecido popularmente como Foro Privilegiado, que blinda políticos que estejam exercendo mandato ou nomeados em cargo de Ministro de Estado.

Alguns bilhões de reais, roubados do Estado por meio da corrupção, foram devolvidos aos cofres públicos e empresas estatais e privadas estão sendo saneadas por conta desse trabalho realizado por uma Força Tarefa, que envolveu a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Os membros dessa Força Tarefa foram expertises em buscar provas e seguir o fio da meada,  a ponto de chegar até pessoas que antes eram inatingíveis, em face do poder de detinham.

Porém, quando os interesses escusos de um grupo tão poderoso de políticos e empresários é confrontado, surge uma forte reação, que tenta desqualificar de todas as formas aqueles que os combate. E isso vem acontecendo todos esses anos, desde que a Lava Jato começou a incomodar tais poderosos.

De forma reativa, sendo fiel à sua essência, os criminosos cometeram mais um grave crime, hakeando celulares, atingindo pessoas no seu âmbito privado, pois através do celular interagimos com a família e amigos e guardamos memórias que nos é cara e também contra o Estado, quando invadiram conversas profissionais de procuradores do MPF e de um, à época, juiz federal, que estavam atuando contra o crime organizado. Esse, até agora, foi o único crime que ficou evidenciado nessa manobra “jornalística”, claramente ativista.

E não podemos perder de vista que o atual Ministro da Justiça e da Segurança Pública, alvo desse crime, abriu guerra contra a corrupção e o crime organizado, apresentando medidas fortes e eficazes para instrumentalizar o Estado nessa batalha.

Abstraindo de paixões partidárias, doa a quem doer, o que devemos focar é no combate à corrupção e aos criminosos desse país, que ceifam milhares de vidas e não permitir que abalem o trabalho dessa Força Tarefa que mudou os rumos do Brasil, antes o paraíso dos corruptos e bandidos, que contavam com a passividade de um povo e de suas autoridades e, agora, com a inspiração que Lava Jato nos trouxe mostrando a todos que é possível combater esse mal, passamos a ser o país que busca se depurar e expurgar esse câncer que minou nossos recursos, nossa segurança e nossas esperanças e passamos a acreditar que, com a nossa participação, podemos trilhar o caminho da prosperidade.

Depende de cada um de nós ser intransigente com a corrupção e com os criminosos, acreditar que temos direito sim a proteger nossa vida e nosso patrimônio, que temos direito a ter saúde e educação de qualidade, de gozar plenamente do direito de ir e vir, sem medo de ser assaltado ou morto na próxima esquina e de empreender, sem que o Estado seja o sócio parasita que fica com o lucro e os frutos do nosso trabalho.

Estamos em guerra e as batalhas estão sendo travadas, só precisamos ter o entendimento dos acontecimentos e, armados com os direitos inerentes de cada cidadão, fazer a nossa parte.

Ângela Contin Jordão


Anuncie com Jornal Noroeste
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