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Dezembro Vermelho: todos juntos vamos acabar com as desigualdades


Por: Ana Maria dos Santos Bei Salomão
Data: 16/12/2021
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          No dia 1° de dezembro, é comemorado em todo o mundo, o Dia Mundial De Luta Contra a AIDS, data criada em 1988, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), com o objetivo de conscientizar todos os povos sobre a pandemia da AIDS. A data tem como finalidade reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão, para com as pessoas infectadas com o HIV. Por causa deste dia nasceu o Dezembro Vermelho.

Como símbolo da campanha, foi criado um laço, em 1991, pela Visual Aids, que é um grupo profissionais de arte de Nova York. Este símbolo foi usado como inspiração para outras campanhas de conscientização como o Outubro Rosa, Novembro Azul, Dezembro laranja e outros. A cor vermelha se deve por remeter ao sangue e à ideia de paixão.

         Para a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), esta data constituiu uma oportunidade para apoiar as pessoas envolvidas na luta contra o HIV, e melhorar a compreensão do vírus como um problema de saúde pública global, e este ano, o tema escolhido pela OPAS é: “Acabe com as desigualdades. Acabe com a AIDS. Acabe com as pandemias”.

         Então, não só a OPAS/OMS, mais o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), pedem a eliminação das desigualdades para acabar com a AIDS. Ambas, organizações também pedem mais ações para alcançar a meta de eliminação da AIDS até 2030.

         Para Alejandra Corao, diretora regional interina do UNAIDS para América Latina e Caribe, “Para acabar com a aids até 2030, devemos acabar urgentemente com as desigualdades econômicas, sociais, culturais e jurídicas que impulsionam a aids e outras pandemias em nossa região”.

         E ainda hoje, a maior barreira é o preconceito e a falta de informação. Ora, longe de ser uma peste gay, atualmente qualquer pessoa pode a vir a se contaminar, o vírus não escolhe sexo, cara ou raça. A expectativa de vida tem aumentado dia a dia, e hoje é possível controlar a doença, como fazemos com a hipertensão arterial e a diabetes. Mas, o preconceito e a falta de informação, ainda reina nas mentes das pessoas.

Você sabia que HIV e AIDS não são a mesma coisa? Ter o vírus não quer dizer que você tem Aids. Pois, HIV é o vírus que causa a Aids, a pessoa tem o vírus mas pode não apresentar nenhum sintoma, porém, ela pode transmitir para outra pessoa. E a Aids é quando a pessoa está num estágio avançado da doença e apresenta os sintomas, com seu sistema imunológico enfraquecido ela fica susceptível ao ataque de doenças oportunistas. 

        

         A melhor forma de prevenção é o uso correto da camisinha, que além de prevenir contra a AIDS também previne contra outras Infecções Sexuais Transmissíveis e Hepatites.

         Você pode se transmitir, por fazer sexo vaginal, oral e anal sem camisinha, uso de seringa compartilhada, transfusão de sangue contaminado, da mãe para filho durante a gravidez, parto ou amamentação, instrumentos cortantes ou que furam não esterilizados.

         Você não pega, se usar corretamente a camisinha, masturbação a dois, beijo no rosto ou na boca, suor e lágrima, picadas de inseto, aperto de mão ou abraço, por sabonete, toalha ou lençóis, talheres e copos, ao se sentar em assentos de ônibus, piscinas, banheiro, doando sangue ou pelo ar.

         Você recebeu a notícia que tem HIV, não se desespere, não entre em pânico, ser portador do vírus não é uma sentença de morte, hoje graças aos avanços da medicina, a expectativa de vida é similar a aqueles que não tem o vírus, desde que você faça o tratamento adequado.

         E você que não é portador, seja solidário, deixe o preconceito de lado, acolha a pessoa que tem Aids, tenha amor por ela, tenha amor pelo seu próximo e faça a diferença. Vamos juntos acabar com as desigualdades.

Ana Maria dos Santos Bei Salomão

Responsável pela Coluna Saúde em Pauta.


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