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Uma falta de amor chamada ciúmes


Por: Carlos Roberto Lima
Data: 10/05/2019
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“O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, I Coríntios 13:4”.

Um assunto que sempre mexeu com o brio da humanidade é a autoestima. Como abordamos na semana passada, tanto demais quanto de menos, a autoestima sempre será um problema familiar.

Uma das manifestações da falta de autoestima, são os ciúmes. O ciúme é fruto da imaturidade e é altamente tóxico para a vida em família.

Crê-se que uma paixão dura em média, de 18 a 36 meses, sendo após isso necessária a existência de amor verdadeiro para a continuidade da relação. O problema, é que nem sempre as pessoas rompem a barreira da paixão, vindo muitas vezes a se casar antes de vencê-la.

O resultado é um casamento atribulado, onde existem ciúme doentio de uma parte, grosseria de outra, agressividade crescente e, quase sempre, o resultado será a separação.

O amor, como diz a Bíblia, não arde em ciúmes. E não faz isso, porque marido e mulher não são propriedade de ninguém, como algumas pessoas imaginam.

No casamento sadio, as pessoas ficam porque querem. Não vão embora porque gostam de ficar. Isso é o amor verdadeiro. É quando, no casamento, as pessoas encontram o próprio chão.

Entende porque o ciúme não tem fundamento?

No entanto, o mesmo versículo que ensina que o amor não arde em ciúmes, também afirma que o amor não se conduz inconvenientemente. Esse assunto estudaremos na próxima coluna.

Sabemos que, se alguém não lhe ama, não serão os ciúmes que farão o amor surgir. Talvez o ciúme cause dó, mas nunca amor.

Como vencer o ciúme? Comece por agradecer a Deus pela vida de seu cônjuge. Ele está com você e isso é benção de Deus, porque poderia estar com outra pessoa. Isso não é obra do acaso. 

A próxima coisa a fazer é tratar bem o seu cônjuge. O ciúme faz você gastar muita energia brigando com seu cônjuge e lhe impede de cuidar dos sentimentos dele. No afã de manter a pessoa consigo, a pessoa ciumenta aperta tanto, que acaba fazendo a pessoa ir embora.

Enquanto seu cônjuge está contigo, faça sexo com ele, abrace, beije, declare seu amor, passeie com ele, cozinhe para ele, cuide dele. Ao invés de brigar por causa de uma suposta concorrência, ganhe seu cônjuge de forma que não haja concorrência.

A vida se vive vivendo, não evitando a morte. Parece uma filosofia furada, mas não é. Para evitar a morte, alguém pode ser capaz de não sair de casa, não comer fora de casa, gastar bastante em comida orgânica, etc. Isso pode parecer investimento, mas acaba sendo uma limitação da vida.

É melhor sair de casa, embora apresente risco, do que ficar em casa, podendo desenvolver uma depressão.

Amar é correr o risco de sofrer uma traição, mas sofrer o risco por confiar e nunca se arrepender disso.

O mundo não vai parar porque temos ciúmes, mas a vida de quem tem ciúmes, para. Então, é preciso confiar em Deus e confiar na pessoa com quem se vive.

O último conselho, é aprender amar a Deus mais do que ao cônjuge. Esta é a ordem correta do amor em nossa vida.

Quem ama a Deus mais do que ao cônjuge, se um dia o relacionamento acabar, ainda terá a Deus. Quem não faz isso, o que fará quando o relacionamento deixar de existir?

É o amor a Deus que nos traz a verdadeira maturidade.

Se você ainda não conseguiu amar a Deus nessa intensidade, comece agora, lendo a Bíblia, orando antes para que Deus lhe ensine algo importante sobre Ele mesmo. Você vai se surpreender com o resultado.

Um abraço!

 

Carlos Roberto de Lima é pastor da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Nova Esperança.

Carlos Roberto Lima


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