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Quem usou o Google esses dias atrás, descobriu uma linda homenagem a garota Anne Frank que foi morta no Holocausto da Segunda Guerra Mundial.

 A plataforma Google homenageou a publicação do livro Diário de Anne Frank, que fez 75 anos.

 Este livro triste e simplesmente maravilhoso, é escrito por uma garota que teve que sair da sua realidade social para se esconder de pessoas que ela nunca tinha visto, pois estas não aceitavam sua religião.

 É um retrato muito simples de uma garota que estava em plena pré-adolescência querendo viver sua vida livre e feliz. É trágico saber que ela morreu, e mesmo assim é lindo saber que uma garota teve uma força extraordinária ao escrever esse diário e transmitir a nós leitores o relato de seu dia a dia.

 Que preciosidade é este livro, este Diário que ela nos deu de presente!

Nós como leitores somos a Kitty a quem ela tanto escreve, ou seja, somos esse amigo íntimo e distante de Anne Frank.

 Sua única obra nunca foi tão rotineira e importante, porque há muitos como ela, que vivem escondidos por serem diferentes dos demais, por terem uma religião diferente, sexualidade e entre tantas outras coisas que a sociedade aplica um Apartheid.

 E o diferente ele só assusta quando não se conhece.

 E quando nós conhecemos a história de Annelies Marie Frank (1929-1945), sabemos que a diferença ela só agrega, Anne nos faz ver que ser diferente é legal, é importante, é lindo.

 A Segunda Guerra Mundial acabou em 1945, mas nós vivemos em uma guerra hoje em dia, uma guerra contra o diferente, o novo, porque o julgamento nunca esteve tão presente em nossa sociedade como agora, e essa é a nossa maior arma, pois para tirar a vida de alguém não é preciso batê-la ou apedrejá-la, é preciso apenas despejar a sua opinião desnecessária no outro para acabar com a vida dele, e depois que este morre, se fala em "eu não tive a culpa" "eu só dei a minha opinião" e Anne Frank sempre esteve certa:

"os mortos recebem mais flores do que os vivos, porque o remorso é mais forte que a gratidão"

Este Diário não é apenas o relato de uma garota que vive o Holocausto, ele é uma lição de vida para que não repitamos o erro de 1945, ou seja, não seja um Hitler na vida de alguém.

"enquanto nos meus olhos ainda havia lágrimas, já no meu íntimo surgia uma nova esperança".

Sejamos essa esperança!! 

 

Fabi Torres


Anuncie com Jornal Noroeste
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