Ricardo Rocha, acusado de assassinar ex-companheira se entrega à Polícia na tarde desta quinta (24) em Maringá
Delegado afirma que acusado deve permanecer preso: "Ele vai responder pelo crime preso".

Ricardo Rocha, de 42 anos, acusado de assassinar a ex-companheira Rosimara Manthay, conhecida como Rose, apresentou-se à Polícia Civil no final da tarde desta quinta-feira (24), em Maringá, acompanhado de um advogado. O crime, que chocou a cidade de Nova Esperança, ocorreu na última quinta-feira (17), véspera do feriado da Sexta-feira Santa, quando a vítima foi esfaqueada após sair de uma missa na Comunidade Santo André, na Vila Silveira.
Rose, de 40 anos, era bem conhecida na região por seu trabalho em uma rede de eletrodomésticos e por sua atuação comunitária. Ela foi atacada por volta das 21h50, nas proximidades da Rua Fernão Dias, enquanto caminhava ao lado da filha de 12 anos. Testemunhas relataram que Ricardo, seu ex-companheiro, estava escondido atrás de uma árvore e a surpreendeu, desferindo múltiplos golpes de faca.
Mandado de prisão expedido em menos de 24 horas
Em entrevista à reportagem, o delegado Dr. Diego Troncha destacou que Ricardo Rocha permanecerá preso. *"Ele vai ficar preso, pois estava com mandado de prisão expedido desde o dia 18, menos de 24 horas após o ocorrido. No dia seguinte ao fato (Sexta-feira Santa), ainda pela manhã, protocolei pedido de prisão preventiva, a qual foi decretada no início da noite pelo juiz de plantão. Ele vai responder pelo crime preso"*, afirmou o delegado.
Diego Troncha também enalteceu o papel da imprensa e da negociação que antecedeu a rendição do acusado: "A Polícia já estava conversando com os advogados e negociou a rendição. O trabalho que vocês da imprensa desempenharam foi fundamental".
Histórico de violência doméstica
Segundo a Polícia Civil, Ricardo Rocha já havia sido denunciado por violência doméstica e possuía uma medida protetiva que o proibia de se aproximar de Rose. No entanto, a ordem judicial não impediu o ataque brutal, testemunhado pela filha do casal.
O crime gerou comoção na cidade, especialmente entre amigos, colegas de trabalho e membros da comunidade religiosa onde Rose era atuante.