Polícia Civil instaura inquérito para apurar cruel feminicídio ocorrido em Nova Esperança
A Polícia Civil trabalha com apoio de diversas unidades da região e solicita à população que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja imediatamente comunicada, de forma anônima, por meio do Disque-Denúncia 181.

Durante as diligências realizadas nesta quinta-feira (17/04), um dos investigadores localizou uma faca com vestígios de sangue dentro de um bueiro, nas proximidades da cena do crime – Foto divulgação/PCPR
A Polícia Civil do Paraná, por meio da Delegacia de Nova Esperança, instaurou inquérito policial para apurar o brutal feminicídio ocorrido na noite desta quinta-feira (17/04), no município de Nova Esperança. A vítima, de 40 anos, foi covardemente assassinada pelo ex-marido, que a aguardava escondido atrás de uma árvore nas proximidades de uma igreja, onde ela participava de um culto, informou a Polícia Civil.
De acordo com as primeiras informações colhidas pela equipe de investigação, o crime foi cometido na presença da filha do casal, uma adolescente de apenas 12 anos, que testemunhou toda a cena de violência. O autor do crime, de 42 anos, já havia sido denunciado anteriormente por violência doméstica e possuía medida protetiva de urgência que lhe proibia de se aproximar da vítima.
Durante as diligências realizadas nesta quinta-feira (17), um dos investigadores localizou uma faca com vestígios de sangue dentro de um bueiro, nas proximidades da cena do crime. A arma branca foi imediatamente apreendida e encaminhada à perícia, que deverá confirmar se foi utilizada no ataque, além de buscar vestígios genéticos e digitais que possam reforçar os elementos probatórios do inquérito.

A vítima, Rose Manthay, era bastante conhecida na cidade por seu trabalho em uma grande rede de eletrodomésticos - Foto reprodução/Redes Sociais
A Polícia Civil trabalha com apoio de diversas unidades da região e solicita à população que qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito seja imediatamente comunicada, de forma anônima, por meio do Disque-Denúncia 181.
O Delegado Diego Troncha afirma que “o caso está sendo investigado como feminicídio qualificado, com a incidência de diversas qualificadoras previstas na legislação penal, como motivo torpe, uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, emboscada, cometimento do crime na presença de descendente e em descumprimento de medida protetiva. Com base na Lei nº 14.994/2024, que alterou o Código Penal para aumentar a pena do feminicídio em determinadas circunstâncias, o autor poderá ser condenado a até 40 anos de reclusão.”
A Polícia Civil reafirma seu compromisso no combate à violência contra a mulher e garante que todos os esforços estão sendo envidados para que o autor do crime seja responsabilizado com o máximo rigor da lei. As informações são da Polícia Civil.
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DENUNCIE – LIGUE 181. O SIGILO É ABSOLUTO.