59 ANOS DA HISTÓRIA DE GILMAR REGIANI EM NOSSA CIDADE
Todo ser humano possui uma história única e muitas dessas histórias foram interrompidas inesperadamente desde que a pandemia começou. Nova Esperança perdeu muitos pais, mães, avós, tios, sobrinhos, primos, filhos e amigos.
Muitas pessoas conhecem histórias como a do Gilmar Regiani, que neste dia 22 de fevereiro de 2022 completa 1 ano de falecimento ocasionado pelo Covid19.
Gilmar, filho de Darcy Regiani e Jandira Pasquini, irmão de Diógenes e Cely Regiani, nasceu em nossa cidade e, ainda menino, aos 13 anos, já trabalhava aprendendo e ajudando o Sr. Alípio a consertar TVs, em frente ao Cine Bar. Em 1979 abriu o seu próprio negócio em sociedade com seu irmão, a Teletécnica Átomo, hoje conhecida como Eletrônica Regiani, por meio da qual entrou em muitos lares, buscando TVs com defeito e levando TVs consertadas.
Ele se formou como técnico de Contabilidade e aos 18 anos, em 1980, se casou com Marineide Camargo. Eles tiveram 3 filhas, Erika, Michele e Jéssica que também cresceram em nossa cidade. Além de deixar a esposa, filhas, genros e 2 netos, ele faleceu antes de conhecer seu terceiro neto, que veio ao mundo quatro meses após a sua partida.
O Gilmar sempre foi um homem honesto, trabalhador, pai presente, dedicado, marido parceiro e leal. Fez muitos amigos, seu maior prazer era reunir a família para confraternizar.
Em tudo que ele fez sempre esteve muito forte o objetivo de ajudar o próximo, com uma busca incessante de igualdade e justiça, apesar de não agradar a todos, o que ele almejava é que nossa cidade se tornasse um lugar cada vez melhor para se viver.
Durante sua vida colaborou ativamente com Associações de Pais e Mestres onde suas filhas estudavam, Pastorais e Conselhos da Igreja Católica, presidiu a Associação Divina Providência, participou da fundação e diretoria da Ong Ninho da Águia.
Além disso, seus ideais se popularizaram quando criou o Grupo “Nova Esperança sem Rabo Preso” no Facebook, que tinha como principal intuito receber, apurar e denunciar irregularidades, para as quais buscava providências junto à gestão pública municipal, e ainda, informava, divulgava e auxiliava a população em necessidades individuais e coletivas. Depois que ele se foi, por questões pessoais e a dificuldade de gerir com a mesma dedicação que o Gilmar dispensava para esta atividade, a família optou pelo encerramento do grupo, que tantos comentam fazer grande falta para a população em geral.
Ele abraçava com força o bem-estar da sua família e as causas nas quais acreditava e apesar da dor pela sua partida inesperada aos 59 anos, ficam as boas lembranças, as marcas deixadas nos lugares e na vida das pessoas com quem ele conviveu, ou às quais ele ajudou de alguma forma.
O conforto da sua perda é a certeza de que hoje ele está nos braços do Pai.
Com saudades, sua filha Erika Regiani.