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Frio aumenta a Pressão Arterial e favorece ao Infarto do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 14/07/2020
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Com o inverno, as temperaturas tendem a cair, o ar fica mais seco, ocasionando mudanças em nosso sistema respiratório com o aparecimento de gripes, resfriados, rinites, sinusites, amigdalites, tosses, etc.  Além dessas alterações e aumento do metabolismo,  as temperaturas  mais baixas costumam  ocasionar um aumento significativo na pressão arterial, principalmente nos chamados pacientes hipertensos. 

Frio aumenta a Pressão Arterial

De acordo com a nova diretriz da American Heart Association (AHA) e American College of Cardiology (HCC), é considerado hipertenso estágio 1, todo aquele em que a pressão sistólica estiver entre 130 a 139mmHg ou a diastólica de 80 a 89 mmHg. Pressão arterial de 120 a 129mmHg/80mmg já é considerado um hipertenso (leve), segundo os cardiologistas americanos.   Com esses novos valores, deverão aumentar em muito os hipertensos no mundo, consumo de medicamentos, pois a partir dos valores de 140/90mmHg que caracterizavam uma hipertensão, a taxa de hipertensos nos adultos no Brasil já atingia 25%. Mas por quais razões a pressão arterial se eleva no inverno?  Acontece que o nosso organismo funciona muito bem em condições normais de temperatura, ao redor de 36ºC, comandado pelo Sistema Nervoso Simpático SNS), responsável pela aceleração dos batimentos cardíacos, hipertensão arterial, concentração de açúcar no sangue e não permitindo que a temperatura do nosso corpo esfrie. Com as temperaturas mais baixas, as terminações nervosas da pele se ressentem e estimulam a produção de um tipo de catecolamina (adrenalina, noradrenalina), substâncias que aceleram o metabolismo para gerar calor e proteger o funcionamento de órgãos vitais internos. Esse mecanismo faz com que as paredes dos vasos sangüíneos que irrigam a pele se contraiam (prova disso é que mãos, pés, nariz, orelhas se esfriam) e o coração necessita fazer mais esforço para bombear o sangue.  Ainda no frio, as pessoas sentem menos sede, tomam menos água e o sangue fica mais denso e viscoso, o que contribui também para um aumento da pressão sangüínea, tanto no hipertenso como na pessoa sadia. Clínica: cefaleia, dores no peito, dores na nuca, zumbidos, tonturas, vômitos, visão embaraçada, sangramento nasal, fraqueza, etc.;

Frio aumenta o Infarto Agudo do Miocárdio

Em temperaturas baixas, o aumento da pressão arterial ou hipertensão,  poderá  favorecer o aparecimento do  Infarto do Miocárdio  ou Insuficiência Cardíaca, devido ao aumento da pressão sangüínea dentro dos vasos, inclusive das artérias coronárias, que estão com o calibre reduzido, obrigando um maior esforço cardíaco, facilitando o  desprendimento de placas de gorduras  do interior das artérias, que podem bloquear parcialmente ou totalmente  o fluxo de sangue com oxigênio para o coração e cérebro. Com a diminuição do fluxo de sangue, falta oxigênio, dor no peito, necrose do músculo cardíaco e possível morte. É o Infarto Agudo do Miocárdio, que no inverno, pode aumentar 30%, segundo o Instituto Nacional de Cardiologia INC). Clínica: dor no peito mais a esquerda, tipo queimação, que se irradia para o rosto esquerdo e membro superior esquerdo, sudorese fria, dor a nível de estômago, vômitos, falta de ar, paciente hipertenso, palpitações, palidez cutânea, etc.;

Frio aumenta o Acidente Vascular Cerebral

As continuas agressões da pressão arterial nas artérias cerebrais, que no inverno poderão ser mais altas, acabarão rompe-las, ocasionando o chamado derrame ou Acidente Vascular Cerebral (AVC), que no inverno aumenta cerca de 20%. Mas pode acontecer também que as pequenas artérias contraídas não consigam dilatar para o fluxo sangüíneo, faltando oxigênio, podendo provocar o chamado Acidente Vascular Cerebral Isquêmico. As conseqüências de um AVC poderão ser trágicas, levando ao alto índice de mortalidade ou deixando inúmeras seqüelas. Clínica:  fraqueza com perdas de força nos membros, formigamento no rosto e membros superior e inferior do mesmo lado, confusão mental, alterações da fala e do equilíbrio, alteração da visão, dor de cabeça, etc. 

Vale a pena citar aqui que a hipertensão arterial também poderá trazer problemas  renais, levando-os  a uma Insuficiência Renal por lesões em suas artérias e arteríolas. Clínica: pouca produção de urina, retenção de líquidos com edema nas pernas, tornozelos e pés, confusão mental, dispneia, vômitos, etc.;

Cuidados:  É importante aferir periodicamente a sua pressão arterial,  com cuidados redobrados no inverno, que ainda pode  oscilar por  diferentes razões como excesso de sal, idade, sedentarismo, genético, raça,  estresse, outras doenças, alimentação, falta de exercícios físicos, obesidade, diabetes, tabagismo, álcool, aumento de colesterol e triglicérides.- Devemos  se agasalhar bem no inverno, vacinar contra gripe, alimentação  balanceada, controlar peso, beber água e fazer um aquecimento progressivo antes dos exercícios físicos, de preferência, em recintos fechados.


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