Santa Fé realiza nesta quinta-feira (27) a 1ª Caminhada em Louvor à Padroeira Nossa Senhora das Graças
Evento religioso marca o feriado municipal com caminhada pela Rota das Grutas e missa especial na Gruta de Nossa Senhora das Graças.
Nesta quinta-feira, 27 de novembro, feriado municipal em honra à Padroeira de Santa Fé, a cidade recebe a 1ª Caminhada em Louvor à Nossa Senhora das Graças, evento que promete reunir fiéis em um momento de fé, devoção e união comunitária. A atividade integra a programação religiosa da Paróquia Nossa Senhora das Graças e conta com o apoio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
A caminhada seguirá pela tradicional Rota das Grutas, com saída marcada para as 7h, na Praça Pio XII, em frente à Igreja Matriz de Santa Fé. O percurso conduzirá os participantes até a Gruta de Nossa Senhora das Graças, onde será celebrada, às 10h, uma Santa Missa presidida pelo padre Pedrinho, marcando o encerramento da programação.
A organização destaca que não é necessária inscrição prévia. A proposta é que a comunidade caminhe unida, levando suas intenções pessoais e preparando o coração para a celebração e o momento de espiritualidade na chegada à Gruta. “Caminhemos juntos, fortalecendo nossa fé e renovando nossa devoção à Mãe das Graças”, reforça a equipe paroquial.

A história de fé da Paróquia Nossa Senhora das Graças
Criada em 25 de outubro de 1956 e instalada oficialmente em 1º de novembro do mesmo ano, a Paróquia Nossa Senhora das Graças é um dos pilares históricos e espirituais de Santa Fé. Já integrou as dioceses de Jacarezinho, Londrina e atualmente pertence à Diocese de Apucarana, estando localizada no decanato norte, abrangendo 13 municípios.
Antes de sua criação, a primeira missa local teria sido celebrada em 23 de junho de 1950, em uma pequena capela que comportava pouco mais de 30 pessoas. Dois anos depois, em 1952, a comunidade viveu um momento marcante com a visita de Dom Geraldo de Proença Sigaud, bispo de Jacarezinho à época, ocasião em que cerca de 600 crianças foram crismadas.
Com o crescimento rápido do município, a construção de uma nova igreja tornou-se necessária. As obras tiveram início em 1959, realizadas em regime de mutirão com aproximadamente 70 homens, demonstrando o forte espírito comunitário que sempre marcou a história local.
No entanto, um dos episódios mais tristes ocorreu em 10 de outubro de 1972, quando um ciclone devastou parte da cidade e destruiu completamente a igreja, restando apenas a torre — que permanece até hoje ao lado da nova construção. Durante quatro anos, o salão paroquial serviu como matriz.
A nova igreja traz em seu altar um símbolo de resistência e fé: uma estrutura feita em peroba, madeira resistente que representa a força da comunidade santafeense em reconstruir sua história quantas vezes fosse necessário.

