Corpo de Bombeiros de Nova Esperança faz um alerta e pede que população não realize queimadas

No início da noite da última terça-feira (17) o Corpo de Bombeiros Comunitário de Nova Esperança foi acionando para combater um incêndio ambiental às margens da rodovia PR-463 entre os municípios de Nova Esperança e Uniflor. Devido ao clima seco e condições do vento, o fogo se alastrou rapidamente pela vegetação adjacente a rodovia invadindo uma área rural de reflorestamento e pastagem, tomando grande proporção e difícil controle.

Os danos ambientais foram significativos, pois uma área de 4 alqueires de reflorestamento e mais um pequeno trecho próximo ao local foi queimado. O fogo foi controlado em pouco mais de 2 horas com o apoio de dois caminhões de combate a incêndio do Corpo de Bombeiros Comunitário de Nova Esperança, utilizando aproximadamente 10 mil litros de água. A equipe também contou com o apoio de tratores de uma fazenda particular para ajudar no combate e controle do incêndio, evitando que o mesmo atingisse a plantação de fumo existente no local e evitando ainda maior proporção.

O inverno é o período do ano que costuma registrar aumento no número de queimadas nas vegetações em função do clima seco, falta de chuvas e ventos fortes. Em Nova Esperança, o Corpo de Bombeiros Comunitário tem recebido diversas solicitações para combate a incêndios ambientais e tem realizado os atendimentos de acordo com a prioridade de risco a vida ou prejuízos patrimoniais.

De junho a agosto deste ano foram registrados 68 focos de incêndio atendidos pelo Corpo de Bombeiros Comunitário do município, indicando um aumento de 36% comparado ao ano anterior, tendo em vista que em 2018, o número de registros foi de 50 focos em relação ao mesmo período deste ano.

 Em função dos números, o Corpo de Bombeiros alerta que os danos ambientais podem ser irreversíveis e reforça o pedido para que a população não realize queimadas.

De acordo com os Bombeiros, os incêndios ambientais mais comuns são pela ação do homem, como as queimadas para limpeza de áreas de plantio, fogueiras, incêndios criminosos ou pelo simples fato de jogar bitucas de cigarro em local inapropriado. Em menor evidencia, incêndios também podem ser causados por fatores naturais pela incidência de raios e combustão espontânea. “Sempre buscamos alertar a população sobre os cuidados necessários para evitar novos focos de incêndio, reforçando que terrenos baldios não são locais adequados para descarte e queima de lixo, configurando crime ambiental”, argumenta o Subtenente, Gilberto Luis Longhi.