A generic square placeholder image with rounded corners in a figure.


Alto Paraná: Vaquinha virtual busca construir casa para adolescente que precisa fazer transplante de fígado


Por: Alex Fernandes França
Data: 21/10/2020
  • Compartilhar:

Jennifer Eduarda Ricci da Gama, moradora em Alto Paraná precisa passar por cirurgia de transplante de fígado. Diante da precariedade da moradia, “médicos de Curitiba não autorizaram o procedimento cirúrgico, alegando diversos riscos por conta das péssimas condições da casa”, explicou a mãe da jovem.

 Acesse o link e contribua com qualquer valor: Clique aqui e contribua

A adolescente Jennifer Eduarda Ricci da Gama, “Duda”, de apenas 12 anos de idade nasceu com um grave problema de saúde. De acordo com sua mãe, Paula Virgínia Ricci da Silva, “ela nasceu com a bílis desligada”.

“Logo que ela nasceu e a trouxeram para mim, percebi que algo errado estava acontecendo. Seus olhos e pele eram bastante amarelados. O primeiro médico que a atendeu disse que isso era normal e que logo passaria. Diante disso fui embora pra casa e depois de 15 dias voltei ao Hospital, desta vez sendo atendida por outro médico. Minha filha estava com uma febre altíssima e o ‘doutor’ disse que não estava normal. Diante disso a encaminhou para um pediatra de Paranavaí, que disse não poder fazer nada por ela naquela Unidade de Saúde. Nisso ela tinha apenas um mês de vida. Foi encaminhada para o Hospital Universitário de Maringá onde fez a cirurgia. Naquele momento ela ficou bem, porém 06 meses depois desenvolveu uma cirrose hepática sendo levada para Curitiba, no renomado Hospital Pequeno Príncipe. Diante disso os tratamentos foram feitos, mas sempre com a orientação para o transplante”, relatou Paula, que é viúva há cinco anos.

Vulnerabilidade social

A reportagem esteve na tarde de quarta-feira (21) e acompanhou as grandes dificuldades enfrentadas pela família. No ano passado o estado de saúde da Duda piorou muito. “O médico solicitou vários exames visando realizar a cirurgia, mas veio a pandemia e não pude voltar. Apenas no passado retornei a Curitiba e o médico disse que a situação ficou ainda mais complicada, pois ela havia desenvolvido um tumor no fígado, mas graças a Deus não era maligno”, contou, emocionada, a mãe da jovem.

         Foram mais 09 dias na capital do estado para a realização de novos exames laboratoriais e em seguida a paciente ser colocada na fila de espera para receber o órgão de um possível doador. “Daí ocorreu dela desenvolver uma insuficiência cardíaca. Diante disso o cardiologista não autorizou a realização do procedimento cirúrgico”, relatou.

 A paciente está sendo medicada visando a estabilização da parte cardiológica e no dia 18 de dezembro voltará a Curitiba para realização de outros exames para avaliar novamente os riscos cirúrgicos. Todo o atendimento está sendo custeado pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Como a família vive em condições de vulnerabilidade social, residindo em condições de grande precariedade, os médicos avaliaram as condições, incluindo a moradia e não vão autorizar o transplante, a não ser que eles se mudem para outro local. Segundo Paula, “conseguimos o aluguel social, mas será apenas por 06 meses. E depois?”, disse.  

A família deixou a antiga casa e está temporariamente morando em outra residência, um pouco melhor, porém longe do ideal estabelecido pelos médicos e assistentes sociais.

Atualmente o dono de um supermercado de Alto Paraná contribui mensalmente, doando uma cesta básica, porém ainda insuficiente para manter a família, composta pela mãe e 07 filhas. Voluntários se uniram e criaram uma vaquinha on line. A corrente do bem também mobilizou várias pessoas que, de forma anônima estão buscando meios de ajudar, doando roupas, alimentos e outros itens necessários.

Informações:

Ajude-nos a ajudar

Vaquinha online: http://vaka.me/1469354

Telefone: (44) 99998-3578 (Paula/mãe da Duda)

Rua Princesa Isabel, 708

Alto Paraná


Anuncie com Jornal Noroeste
A caption for the above image.


Veja Também


smartphone

Acesse o melhor conteúdo jornalístico da região através do seu dispositivos, tablets, celulares e televisores.