Hanseníase é tema de debate entre Ministério e Secretaria
Rede de vigilância sobre resistência medicamentosa foi detalhado em videoconferência com participação das 22 Regionais de Saúde, incluindo esclarecimentos sobre as novas diretrizes criadas para aprimorar os cuidados com pacientes com hanseníase.
Em parceria com o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado da Saúde implantou uma rede de vigilância sobre resistência medicamentosa no tratamento da hanseníase. O funcionamento foi detalhado em videoconferência com participação das 22 Regionais de Saúde, incluindo esclarecimentos sobre as novas diretrizes criadas para aprimorar os cuidados com pacientes com hanseníase.
De acordo com a coordenadora do Programa de Hanseníase, Jaqueline Finau, trata-se de uma ação preventiva para verificar a eficiência e conferir os resultados apresentados pelos medicamentos usados no combate à doença.
“É importante implantar este protocolo justamente para poder verificar como está a situação do tratamento de hanseníase e as eventuais resistências que podem aparecer; e também para estimular outros laboratórios e serviços a produzir novos medicamentos para a doença”, diz a coordenadora.
Da reunião em Curitiba participaram representantes da Coordenação Nacional de Hanseníase do Ministério da Saúde e do Instituto Lauro de Souza Lima, com a presença de profissionais que tratam da doença em todas as Regionais de Saúde via videoconferência. “Esta assessoria foi fundamental para a implantação do protocolo, porque envolve todo o Estado do Paraná e toda uma rede de assistência, desde a atenção primária até as referências. E ajuda a esclarecer dúvidas, especialmente nas questões mais técnicas”, afirma Jaqueline Finau.
“Ficamos muito satisfeitos com o que vimos no Paraná”, diz Elaine Andrade. O grupo visitou também o Hospital de Dermatologia Sanitária do Paraná e o Laboratório Central do Estado (Lacen).
Eles avaliaram que o Paraná conta com uma boa estrutura e com uma equipe de profissionais bastante comprometida. “Nossa visita ajudou a fechar alguns pontos e fazer alguns ajustes, tirando dúvidas de profissionais das regionais”, disse Elaine Andrade.