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2º turno das Eleições: neurocientista fala sobre como negatividade pode atrapalhar perfomance de candidatos por causa de redes sociais


Por: Assessoria de Imprensa
Data: 14/10/2022
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Foto: Divulgação/MF Press Global

As eleições presidenciais de 2022 serão decididas no segundo turno, mas desde o primeiro, que aconteceu no dia 3 de outubro, todo o país se concentrou no processo que define o presidente da república durante os próximos quatro anos.

Se a pressão para os eleitores é grande, para os candidatos, o processo pode ser ainda mais desgastante. Inclusive, segundo o neurocientista Dr. Fabiano de Abreu Agrela, pessoas com transtorno mentais podem sofrer ainda mais com esse processo e na era das redes sociais, o que você pensa, o algoritmo atrai.

As pessoas com transtornos mentais têm uma tendência a buscar coisas negativas porque o cérebro delas já é moldado dentro de uma atmosfera negativa.

 Segundo Fabiano, o transtorno tem relação justamente com essa alteração cerebral que leva a uma atmosfera negativa. “Então, geralmente, são pessoas que buscam ter comportamentos pessimistas e buscam por informações negativas”, disse.

 Conforme Fabiano, se nesse meio político você tem um transtorno, busca informações negativas e se aprofunda nelas, a inteligência artificial da própria internet vai fazer com que seja mostrado mais informações que te mergulham cada vez mais numa atmosfera negativa.

“Ou seja, dentro da política o negacionismo pode estar ajudando o seu concorrente e não ao contrário. Você acaba promovendo e propagando mais conteúdo do concorrente de quem você não apoia, do que os dos seus apoiadores.”

Um outro exemplo, segundo Fabiano, é de uma pessoa com transtorno de personalidade histriônico, borderline ou narcisista.

“Essa pessoa está mergulhada numa "atmosfera negativa" devido aos moldes no cérebro que revelam esses transtornos e tem formatada a sua posição política. No entanto, além da posição política dela, a pessoa acaba recebendo informações do lado oposto, já que busca se aprofundar no que o outro lado diz, alimentando a busca por temas ruins, como um imã, uma necessidade por conteúdos que alimentem essa "atmosfera negativa", levando ainda mais ansiedade e prejudicando ainda mais sua saúde mental. Porque o algoritmo não entende que a interação é negativa. Ele só entende que quando existe uma interação, existe a visualização até o final do conteúdo, existe o comentário, existe o compartilhamento. Devido a isso, a pessoa acaba recebendo mais conteúdo oposto do que relacionado ao que apoia”, finalizou.

 

Sobre o Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela  

Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues, é um Pós PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine Society.


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