De acordo com a Polícia Civil, Bruno Couto, de 29 anos, buscou o filho na escola sem autorização da mãe e, enquanto ficou com o menino, mandou áudios e vídeos ameaçando a mulher. A criança foi encontrada, cerca de quatro horas depois da denúncia, no bairro São Jorge. Para a criança não ser resgatada, o suspeito usou o filho como escudo, oferecendo resistência.

Na terça-feira, o homem negou tudo, disse que estava embriagado e que não faria nada para prejudicar o filho, não queria sequestrá-lo. Afirmou que estava morando com a mulher e que ela também o ameaçou.

Segundo a juíza, medidas cautelares diferentes da prisão não foram impostas porque há prova e indícios da autoria da prática dos crimes, e o suspeito responde a processo por resistência, lesão corporal, desacato e é reincidente em crimes cometidos em Sertanópolis.

Para preservar a ordem pública, a Justiça converteu a prisão em flagrante para preventiva.

O suspeito deve ser indiciado por sequestro qualificado e por tortura psicológica, por ter ameaçado a mulher.

O G1 não conseguiu localizar o advogado de Bruno Couto.